quinta-feira, março 31, 2016

Para a semana encontrar-me-ão em Lisboa, Vila Velha do Ródão (inspiração cátara!, que já contei várias vezes), Setúbal, Évora, por todos esses locais a intervir e explicar, e em Barrancos, para onde convido:
é uma feira... e muito mais que isso.

terça-feira, março 29, 2016

O capitalismo selvagem, ou melhor o capitalismo sempre usou técnicas vampiras e com base nessas e na especulação financeira e agiotagem, com base em compadrios e manipulações  chegámos onde chegámos (*).
Há muitos casos, estou a ler uma interessantíssima estória/história do petróleo, onde se percebe porque razão os Rockefellers (esses gigantescos agiotas e bandidos do pior capitalismo monopolista) estão de saída do petróleo...
Cenas do próximo capítulo, em breve.
Pois hoje recvebo, no spam, um convite da
para viajar Lisboa-Porto por... 9.5 Euros!
Inacreditável.
E se for de avião são cerca de 30, pela TAP, com tendência a descer que já já um concorrente aéreo que vai por 15.

A mesma lógica do capitalismo, mais selvagem, que fez a fortuna dos Rockefellers, dos Rothshilds, dos Gulbenkian, dos Nóbeis, dos todos os outros (nada pessoal contra, sobretudo o sr. 5% de agiotagem). Agiotagem e mafiagem, desce preços, compra, sobe preços, vende, esprecula, tudo sobre os ombros do moi, seja ele quem seja.
Amanhã estoira tudo como já sabemos muito bem, desde o Lenon Brothers, os Salgados, os Roques, os Sobrinhos, os esses todos...
Isto parece uma mina, o prejuízo é só para a terra e quem dela, nela vive....
(*)
Claro que o capitalismo monopolista de Estado, como nos sistemas soviéticos, ou nos seus actuais sucedâneos, pejado de grande e enorme corrupção e os mesmos amiguismos, como se está a ver à descarada não foi/é melhor. E ainda por cima nem podíamos piar.
Por cá vamos escrevendo e falando até que a voz doa e o dedo fatigue... sem ser no gulag!

segunda-feira, março 28, 2016

Não esquecemos. Há 38 anos isto podia ter dado para o torto...

"
Há 38 anos... o mundo em risco!

15 de Março de 1976, o povo de Ferrel, ainda que com muita desinformação e manipulação sobre as suas gentes, mas também com amigos, de que destaco o Prof. Delgado Domingos e o jornalista Afonso Cautela, marchou contra central nuclear ( e para esta estava previsto o reactor Westhingouse B...)  e acabou com a ilusão de uma central nuclear, perto de uma falha sísmica (recordemos Fukushima , em 12 de Março de 2011!).
Em final de Janeiro de 1978, quando o 1º governo constitucional se empenhava, ainda e a fundo, nessa construção, alguns milhares foram também a Ferrel, organizados informalmente pela Gazeta das Caldas e incipientes grupos ecologistas.
A batalha de Ferrel foi ganha, mas ainda custou muito empenho, suor e cérebro! E a nuclear, apesar de tentativas insistentes, e muitas aventuras e tentativas de corrupção dos seus opositores, que um dia verão a luz, é um projecto defundo.
E em 28 de Março de 1978 a nuclear, enterrou-se nos Estados Unidos. Um reactor Westhingouse B  (o mesmo que hoje nos assombra, em Almaraz!) entrou em processo de fusão (na altura o chamado síndroma da China)
Chernobyl em 26 Abril de 1986, mostrou que a tecnologia não tem ideologia, mas que o risco está lá sempre, a imprevisibilidade de uma tecnologia não dominada nem segura, articulada com o factor humano, pode provocar as maiores catástrofes ( e hoje os riscos com o terrorismo decuplicam-no!).
E, entretanto em Almaraz...
Os últimos incidentes (dos quais o nosso ministro do Ambiente terá sido mal informado) revelam falta de uma cultura de segurança e mostram falhas humanas evidentes e sem controlo, apesar da longa trajectória de acidentes e incidentes desde 1979, que continuam a provocar inquietude e desconfiança na população (apesar da recomendação que pastilhas de iodo sejam distribuídas num raio de 20 Kms!, feita pelas instituições internacionais).
Os últimos incidentes tem um perfil idêntico ao ocorrido em Fukushima e Chernobyl (cada uma com o seu enquadramento). O Conselho de Segurança Nuclear deveria ter parado esta central até ser desenvolvido um novo modelo de bombas de refrigeração, o que ocorreu noutras centrais com este problema.

Desde 1979, e das lutas contra o programa nuclear espanhol, e a moratória na construção de mais centrais nucleares, ou do empenho contra o cemitério nuclear de AldeaVila, que sabemos que um acidente nuclear não tem fronteiras nacionais  e que no caso de Almaraz o Tejo, em Portugal, seria grandemente afectado, como já foi num ou noutro caso (o referimos na Comissão Parlamentar do Ambiente) e sobretudo Portugal seria seriamente afectado e algumas zonas estariam em área de evacuação.
Mobilizando activistas e militantes da 1ª hora da luta anti-nuclear ibérica, por novas energias e pela sustentabilidade o Movimento Ibérico Antinuclear vem lembrar hoje Harrisburgo, o acidente de Three Mile Island
No dia 4 de Abril teremos uma reunião com a Comissão Parlamentar do Ambiente a quem remeteremos um dossier sobre a central de Almaraz, os seus acidentes, os seus riscos e o impacte do prolongamento do seu tempo de vida.
António Eloy,
Pelo M.I.A. 
"
Felizmente há luar... e...
sol para nele se reflectir...


sábado, março 26, 2016

Termas.
Hoje voltei a encontrar referências, curiosas às Termas de Lisboa, a que quando na vereação procurei dar memória e vida, sem continuidade.
E leio um livrinho comprado num alfarrábio,
muito interessante, reflectindo a época e a sua prosápia, mas com, aqui e ali, utilidades e novidades, neste sobre o Gerês.
Irei animar uma conversa sobre termalismo, o aproveitamento do calor geotérmico, mas também sobre o funcionamento dos neurónios nesse, por esse (calor).
Se alguém souber de alguns textos, ou mesmo livro sobre as nossas termas olisiponenses.... desde já grato por alguma informação.

Na semana em que começa a Festa do Cinema Italiano
( tantos filmes, tantas memórias, agora rocompressadas pelo cinema único, bandidos, zombies, super estarrolas, estórias nulas, que via States invadem os nossos cada vez menos cinemas, e sim antros de pipoqueiros...)
venho aqui chamar a atenção (é um dos poucos espaços decentes para ver cinema, cinema a sério!, no nosso país!) para:
conto lá estar.

sexta-feira, março 25, 2016

Não há neste momento nenhuma fonte de informação, regular e idonea sobre ambiente em Portugal pela rede.
Há todavia uma fonte de informação sobre a nuclear e as energias em geral, com incidência na sustentabilidade, e desde logo podendo abarcar outros temas.
Ainda hoje são vários os temas de interesse.
Para entrar nessa lista, aqui fica o contacto:
Para assinar a lista envie mensagem sem assunto para:
non_pt-subscribe@yahoogrupos.com.br
com o corpo da mensagem vazio.
Nota: E por vezes até Lisboa entra ao barulho!
"
Todos vêem uma gota
de água no oceano
mas poucos o oceano
numa gota de água
"




















Boas Páscoas, com "aquela palavra", do Kabir

terça-feira, março 22, 2016

Esta foto tem meia duzia de anos, e é a última que tenho, não publicada, da minha última passagem em Bruxelas.
era Dezembro, nevava, já não recordo onde, nem porquê a tirei.
Acho que aqui escrevi que adoro Bruxelas, onde vivi uns tempos, felizes.
A minha casa tinha janela para a Grand Place, onde quase todos os dias havia animação e movimento.
A cidade está cheia de cantos e cantinhos, e tem a B.D. e um espectacular Museu, que também é arte Nova. E os sons e os cheiros e a livraria da galeria. E tudo, até o teatro de marionetas.
Hoje, o terrorismo, os fanáticos, os islâmicos, sim são islâmicos, atentaram novamente contra a cidade, a civitas, o povo que somos.
Registo este tempo, e penso sobre outro.
Com esta fantástica foto de Rui Cunha, Belver, trago aqui um relato importante...
Realizou-se hoje uma audição na comissão Parlamentar de Ambiente, de vários grupos de ecologistas ou ligados ao ambiente.
O tema da comissão é o Tejo, e embora o Movimento Ibérico Antinuclear tenha solicitado uma reunião para expôr o tema de Almaraz e apresentar um dossier sobre a mesma, aceitámos, com a perspectiva de a curto prazo fazermos a entrega desse documento, estar presentes.
Foi muito positiva a nossa apresentação.
Apresentámos o M.I.A. e decidimos introduzir o tema pela questão da água, dos transvazes do Tejo e da falta de água , que já se verificou para o funcionamento do sistema de arrefecimento da central,
mencionámos a questão da Convenção de Albufeira (a que conseguimos perceber a comissão está atenta!) e da necessidade da sua modificação, questionámos o conceito de caudal ecológico e a falha desta no que se refere a qualquer outro tema que não a quantidade de água.
A questão das análises radiológicas da água foi também abordada e dado azo a dialogo com um deputado. A Comissão irá investigar, assim como foi-lhe sugerido contacto com a Protecção Civil, dadas declarações de presidente deste Serviço, segunda as quais 50.000 portugueses seriam
afectados por acidente ( de que grau?) numa central (como e de que forma?).
Foi comentada a esdrúxula posição do Ministro do Ambiente, e referido as últimas vivências da central e para grande surpresa e contentamento nosso o P.S.D. referiu que era favorável ao encerramento da central (o que foi motivo para pequena chicana política...).
Introduzi ainda a minha preocupação com a prospecção e eventual exploração de petróleo em Portugal e concretamente no Algarve.

segunda-feira, março 21, 2016

A Primavera está aí, pareça ou não...
Por isso, e porque hoje é dia da árvore:
http://www.icnf.pt/portal/florestas/gf/prdflo/resource/doc/ICNF_EspeciesIndgenas_Edicao2016.1.pdf
Este é um poderoso dragoeiro, em Tenerife:

domingo, março 20, 2016

Os ocasionais leitores deste blog ainda se lembrarão do tempo em que havia petróleo no Beato e Cheiks árabes no Tavares Rico...
mas...https://www.amnesty.org/es/press-releases/2015/11/human-face-oil-pollution-niger-delta/
a realidade do Ouro Sujo (qual deles perguntar-me-ão?) este, no caso:
Ontem, num auditório cheio durante algumas horas falámos desta nova "brincadeira" em que parece que nos querem embarcar, curiosamente da ponta de Sagres...
Pelas mãos do conhecido "capitão de indústria" Sousa Cintra e também famoso agiota por aqui, mas também por todo o país...
andam atrás de sabe-se lá o quê...
Elaborei um texto de cábula que aqui deixo, sempre para o futuro:
#

Prospecção de petróleo ou especulação financeira?

Os preços do petróleo estão em queda, continuam e continuarão em queda, ao mesmo tempo que as reservas de crude estão em franco aumento a nível mundial.
Não nos esqueçamos dos compromissos, rapidamente furados, é certo da comunidade internacional em Paris, em Dezembro em relação ao clima e à queima de combustíveis fósseis....
O presidente Obama foi mais uma vez desafiado para interditar a abertura de novas áreas de mineração para evitar uma catástrofe climática. Mas maus tempos assombram dos E.U.A.....
O petróleo polui em todos os momentos do seu ciclo de vida, da prospecção, para a qual são usados químicos injectados na rocha e nos poços que depois são libertados como lamas com elevada componente tóxica, e recordemos que um derrame e as suas consequências podem ser tão graves para a biodiversidade se forem 10 toneladas como se forem 40.000 ( do Exxon Valdez ou do mar Báltico em 1976!).
A produção de petróleo em off-shore apresenta inúmeros riscos, de derrames, fugas, até risco sísmicos ou acidentes. Cada vez há mais acidentes, dada a lógica de especulação financeira que rodeia a exploração e o capitalismo petrolífero.
Essas são questões centrais.
Mas também, não podemos esquecer, os impactos socio-económicos.
Nas pescas e aquacultura, em relação ás quais os efeitos de qualquer derrame são trágicos.
Para o turismo e recreio, recordemos os casos de acidentes com navios na Galiza ou em Porto Santo, mas sabemos bem que praias poluídas não são um chamariz turístico...
E também tanta indústria que necessita de água limpa, desde logo as desalinadoras.
E o impacto na saúde humana, seja directa ou indirectamente... e aqui merece uma reflexão o carácter imoral das grandes petrolíferas, a destruição de tantas comunidades por esse mundo fora, normalmente em países ou locais menos protegidos pela democracia e o Estado de Direito, como é o caso da Venezuela ou da Nigéria, neste último tendo o escândalo levado ao massacre de um povo inteiro, os Ogoni, e dos seus líderes.
Em Portugal temos o Estado de Direito, instrumentos legais e vamos ter a força das comunidades.
#
E tenho que dizer que tive conhecimento de uma carta amedrontada e insultuosa desse "capitão" à Câmara Municipal e de um inqualificável borrão de 3 ditos académicos, pagos por esse senhor, que não tem o mínimo de crédito, uma enxurrada de mentirolas.

sábado, março 19, 2016


O Movimento Ibérico Antinuclear (M.I.A.) esclarece um ministro mal-informado!

No dia 28 de Janeiro foi divulgada a notícia, por fuga de informação no El Pais, de uma vistoria de 4 inspectores do Conselho de Segurança Nuclear (C.S.N.) a Almaraz que identificou um problema no funcionamento das válvulas do circuito terciário de refrigeração (uma das peças , um”corta-óleo”, sofre desgaste com o uso e pode provocar paragem das bombas, sendo verdade que cada unidade de Almaraz tem 2 bombas e ainda uma de segurança)
Mas uma falha no circuito terciário pode provocar um grave problema no núcleo do reactor ao evitar  que o calor procedente do núcleo  seja extraído.
O C.S.N. deliberou, todavia, que a central poderia continuar a funcionar, tendo embora referido que ao falhar uma bomba ordenará a sua paragem.
Isto foi o que foi transmitido às autoridades portuguesas (mantidas tantas vezes na ignorância dos inúmeros incidentes, percalços e paragens forçadas desta central ao longo de 35 anos de funcionamento e até de emissões radioactivas da mesma!) e extremenhas.
Parece-nos (M.I.A.) evidente que a central está a funcionar em condições deficientes, o que passados 35 anos e com o historial que só pessoas fora do meio podem desconhecer não será novidade.
Sendo embora pouco provável uma falha nas duas bombas de arrefecimento, dadas as actuais circunstâncias da central, o risco de acidente é muito maior.
A paragem da central, seja para resolver este problema é fundamental. Não podemos andar a brincar com o fogo!
O governo português, que já foi contactado pelo M.I.A. no ano passado para receber toda a informação relevante e verdadeira sobre Almaraz não pode fazer de Pilatos, ou manifestar a “credulidade” do sr. Ministro, na entrevista ao Público de 16 deste mês.
A 22 de Abril de 1986 o então director da Serviços Nucleares portugueses  dizia-nos que era impossível, nunca iria acontecer, um acidente nuclear com explosão do reactor. Dia 26 do mesmo mês o reactor 4 de Chernobyl....há 5 anos no dia 15 de Março foi Fukushima...
O seguro para morrer de velho requer acção do governo português, que se junte à do governo da Extremadura e às preocupações da sociedade e exija toda a informação do governo espanhol, e numa altura em que esta central já está em prolongamento do seu período de vida, se considere desde já o seu encerramento.
Portugal, a Extremadura, a Ibéria e o seu Tejo agradecem.

Para mais informações:
Paco Castejon 34. 639 104 233
António Eloy 351. 919289390

sexta-feira, março 18, 2016

Uma informação, que pode ser útil:
carregar para visualizar, e se precisarem contacto, aqui.

domingo, março 13, 2016

No meio desse maralhau, com menos quase 4 decadas, lá estou eu...
http://oinstalador.pt/index.php/noticias/noticias/2567-40-anos-depois-do-nuclear-nao-obrigado
e no próximo fim de semana:
aqui... na versão inglesa!


Hoje, com o salão improvisado ao pé da igreja, onde há 40 anos se
ouviram os sinos tocar a rebate, completamente cheio realizou-se uma
sessão evocativa dessa luta do povo de Ferrel, que assim fez Portugal!
Foram lembrados históricos, o falecido Delgado Domingos, por todos os
intervenientes, e por mim, partilhado com outros,  Afonso Cautela,
José Carlos Marques, Ribeiro Telles e Carlos Pimenta, que de um modo
ou outro são inconformáveis na luta anti-nuclear, em Portugal.
A Gazeta das Caldas e o José Luís, também foram motivo de muita evocação.
Eu, além das referências e do seu enquadramento referidas fiz um
improviso na linha do artigo do Público:
https://www.publico.pt/ecosfera/noticia/nuclear-evocacao-e-futuro-1725882
Depois das intervenções houve tempo para um breve peça de teatro
(baseada no livro de Mariano Calado, que este presente) e um grupo de
talvez duas dezenas de pessoas deslocaram-se ao local, onde a central
chegou a estar implantada (no papel!) e em frente do qual há hoje uma
unidade de produção de electricidade a partir da energia das ondas

Nota, amanha sairá no Público, além de na Gazeta das Caldas, notícia.
Foi exigido que o Governo se empenhasse em...Almaraz.

Em cima foto de um mural que esteva anos em Ferrel. Quando a casa onde estava veio abaixo foi substituido por uma cerâmica na nova.
Abaixo, não se vê, mas está debaixo da ondinha, a central Wave-roller, que produz já energia electrica a partir das ondas, em frente de onde estaria hoje o pesadelo.


sexta-feira, março 11, 2016

Domingo, ver posta aí abaixo, ou aqui:
http://www.campoaberto.pt/?p=1712491
iremos juntar velhos e novos companheiros destas andanças.
Uma das reivindicações, mais uma das exigências será que o governo português abandone a atitude timorata sobre Almaraz e siga comportamentos de outros, seja por aí pela Europa, seja de anteriores (recordo o caso do proposto cemitério nuclear para AldeaVila, em que o nosso governo se empenhou, é certo que era Carlos Pimenta secretário Estado!, de alma e coração!).
Mas volto aqui a lembrar, que o Executivo da C.M.L. já aprovou, no último mandato do Eng. Abecassis, quando substitui Ribeiro Telles, por larga maioria uma proposta por mim apresentada, no seguimento é certo do acidente de Chernobyl, uma proposta contra a nuclear em Portugal, e chamando a atenção das nossas autoridades para o perigo das centrais (só duas de facto!) sobre o Tejo e a necessidade de vigilância radiológica (que continua a ser feita de balde!) e solicitando ao governo português, e ainda  que diligencia-se o encerramento dessas junto do governo Espanhol.
Pois já vão em prolongamento do seu tempo de vida, de 30 anos, Almaraz está a funcionar desde 1981, com centenas, sim centenas de precalços, incidentes e acidentes...
É tempo de encerrá-la!
Em Peniche não o esqueceremos!

quinta-feira, março 10, 2016

carregar para ler.
E no caminho para Ferrel vão visitar esta excelente exposição:

terça-feira, março 08, 2016

Actualização, carregar para vizualizar:

Município de Peniche  e Freguesia de Ferrel
Assinalam os 40 da Marcha do Povo de Ferrel Contra a Central Nuclear

No próximo dia 13 de Março de 2016, em Ferrel a partir das 10h30m a Câmara Municipal de Peniche e a Junta de Freguesia de Ferrel irão assinalar a primeira marcha popular contra a instalação de uma central nuclear em Portugal, realizada há 40 anos. Para o efeito, com a colaboração do jornal Gazeta das Caldas e da rádio 102 FM, levarão a cabo um conjunto de actividades, que incluem o descerramento de uma lápide evocativa dos 40 anos, a apresentação de uma exposição evocativa, uma peça de teatro alusiva à luta antinuclear, bem como uma ida à Antena no moinho Velho, que visa recrear o trajecto efectuado na manhã de segunda-feira, 15 de Março de 1976, quando o povo de Ferrel disse «Não», levando a cabo a primeira acção expressiva contra a central nuclear que estava projectada para aquela localidade.
A cerimónia evocativa contará com intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Peniche, António José Correia, do Presidente da Junta de Freguesia de Ferrel, Silvino João, e Jorge Silva Jorge todos participantes na marcha de há 40 anos. Intervirão também pessoas que contribuíram na época para a divulgação da causa antinuclear, nomeadamente, José Luiz Almeida e Silva da Gazeta das Caldas e António Eloy.
A exposição evocativa integra a apresentação do “Wave Roller” , estrutura de aproveitamento da energia das ondas em desenvolvimento na zona prevista para a construção da central nuclear.

P.S.
Numa altura em que timoratamente o nosso governo se limita a inquirir o que se passa em Almaraz, outros:"Les pays frontaliers, Suisse, Allemagne et Luxembourg, s’alarment et dénoncent le danger que présentent les réacteurs nucléaires français et lancent des démarches pour leur fermeture."


Mais uma canalhada de um governo de um um partido pejado de corruptos e em mera gestão. Podemos aceitá-lo?
http://www.laverdad.es/murcia/201603/07/plataforma-defensa-tajo-alberche-20160307120002.html

segunda-feira, março 07, 2016

Acabo de escrever, teve que ser de sopetão que o jornal estava a fechar, um artigo sobre a Smart Island, a ilha esperta de El Hierro.
Trarei aqui esse quando apropriado, mas hoje e no enquadramento da posta anterior sobre a nuclear e Ferrel, não quero deixar mais algumas notas sobre essas, renováveis.
Desde logo uma grata recordação do excepcional personagem que foi o Prof. Domingos Moura, querido amigo, de que me recordei ao visitar os embalses e o sistema de bombagem desses na ilha.
Um notável do nosso ambiente e energia, pioneiro da primeira legislação sobre a auto-produção (que lhe motivou críticas da sua área política, por abrir o sector aos privados!!!imagine-se.).
Hoje podemos, por todo o país, conforme dados disponibilizados pela APREN e em Lisboa:
                                                                       carregar para aumentar
as renováveis vão de vento, que permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer 396 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa, de vento em popa...  
Mas é no solar que está a grande alternativa energética, com as outras renováveis, para uma alteração dos paradigmas e as melhorias nos sistemas de armazenamento da energia, uma nova sociedade está em gestação.
O Sol,
seja na sua vertente fotovoltaica que  no último mês cobriu  94% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisbo, ou seja a produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 278,9 kWh , o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha, os pequenos electrodomésticos e a iluminação.
seja na sua vertente térmica,  uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 54% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês, e  poupar, por exemplo, 2,22 m3 de gás natural.

Quando novos projectos industriais negros, na área da energia, voltam a assombrar o nosso país, mas em relação aos quais já se vai formatando uma oposição sólida e sustentada, no activismo cívico, na responsabilidade autárquica, na força das populações... desses projectos, que afectariam todo o país aqui não deixaremos de dar conta...

sábado, março 05, 2016

Tenho estado ausente no meio do Atlântico... disso falarei no âmbito de um projecto de energias renováveis em curso na ilha El Hierro e doutras coisas notáveis por ali.
Mas agora ponham na vossa agenda uma ida a Peniche:
onde iremos contar estórias e memórias....