quinta-feira, abril 11, 2013

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Lembro-me que uma das primeiras vezes que participei em reuniões da vereação municipal, nos anos 80, questionei o Eng. Abecassis sobre a recolha separada de lixos, em Lisboa na altura só se viam uns vidrões, aqui e acolá.
Entretanto foram-se instalando os trios de caixotões, para recolha do vidro, do papel e das embalagens, e aqui e acolá para recolha de pilhas. Para recolha de óleos alimentares usados nada, absolutamente nada (ou melhor um barrilzinho de óleo recolhido em três meses!).
Hoje estive a tertuliar sobre o que se passa em Lisboa nesta matéria.
O sr. Vereador mandou recolher todos, ou quase todos os ecopontos. Não há em Lisboa, neste momento, quase nenhum.
Bem sei que a falta de fiscalização tinha-os transformado em lixeiras, no quadro da tríade, Feios, Porcos e Maus, que faz parte da cidadania do nosso país (assim se explica os governantes que temos e a oposição aos mesmos!).

Mas em termos de recolha selectiva voltamos aos piores tempos da gestão do Eng. Abecassis. Nada.
Ou será um problema de informação? E o sr. Vereador Fernandes tem algum truque na manga?
Talvez o tal barril....



1 comentário:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Uma boa parte da cidade está apenas com os contentores do vidro, mas há ainda muitos locais com o trio.
Em qualquer dos casos, há imenso lixo colocado no chão, junto deles.
Essa situação não se resolve apenas com a limpeza, mas também com censura pública e coimas elevadas; mas estas não podem ser apenas "de vez em quando".
Na maior parte dos casos que tenho observado, é fácil descobrir quem ali coloca o lixo:
Caixas de fruta em frente a uma frutaria, caixas de sapatos em frente a uma sapataria, sanitas partidas em frente a um prédio em obras, etc.
E até vi impressos com o nome e a morada do "infractor"!