sexta-feira, agosto 09, 2013

Hoje, dia de uma entrevista do mais nulo do improvável (dado que segundo todas as indicações será chumbado no Constitucional) candidato do PSD à C.M.L. (no Público), entrevista sem uma ideia e 0, zero projectos, vou começar uma série de posts (muito intercalado que o acesso a digital no "outro" mundo é escasso) sobre as razões que deixei de apoiar o P.S., em Lisboa, e porque acho que a maioria absoluta ( que será reforçada por ausência de oposição!) é má.
Embora as razões fundamentais sejam uma ideia errada de cidade, na linha do abecassismo, muito por influência do arq. Salgado, e incapacidade de mexer nos lobbies e interesses instalados, em todos os pelouros e ausência de prospectiva e cidadania, em muitos sectores, e também desde logo o tutelado pelo vereador Fernandes (pese o espírito, mas só!! de G.R.Telles  que por vezes paira) que é um drama esveredeado, e a (nula!) alteração (que se promete... agora...) do relacionamento entre aos eleitos e os eleitores.
Mas hoje venho denunciar uma situação escandalosa, contra a qual já me bati por diversas vezes, e desde logo no anterior programa do P.S., para o qual ainda contribui.
Os carrinhos electricos, uma socratada sem qualquer lógica, errada de todos os pontos de vista.
E trago aqui uma nota de um amigo, especialista no sector:
(...)
"
Mais um exemplo de má gestão autárquica em Portugal.Refiro-me,
concretamente, à decisão da CML presidida, pelo socialista Antonio Costa, de introduzir carro eléctrico ( Táxi ) em Lisboa.No link que envio, um Nissan Leaf ( mero exemplo ) foi adquirido em Abril, por um particular, está à venda neste momento em 2ª mão por 24.000 €.Novo, o carro custa 32.000/33.000€.Um exemplo das consequências das más escolhas individuais.O proprietário em apenas 4 meses perdeu 9.000€.

O país aguenta mais "palhaçadas" com dinheiros públicos? Pelos vistos parece que sim!

O carro, de acordo com os dados que disponho,que CML pretende financiar será o Renault E.Esta viatura custa cerca de 35.000€ e tem uma autonomia teórica de 185 KM.Numa cidade como Lisboa ( cidade das sete colinas) uma viatura destas não fará mais do que 80 a 100 Km entre cada recarga.Um táxi para ser rentável tem de fazer por dia cerca de 500 a 700 Km.Entre cada recarga a viatura terá uma imobilização minima de 2 hrs,caso utilizem os designados carregamentos "super-rápidos",caso contrário, o tempo de paragem ser de 6 a 8 hrs.

Quem nos salva destes energúmenos?Somo um país de doidos e irresponsáveis?Não chegaram os BPN's ,os BPP's,as PPP´s,os SWAP's etc?Vamos continuar com estes comportamentos?

http://www.standvirtual.com/carros/anuncios/Nissan/Leaf/P7504805/
"
Subscrevo, na totalidade. Andam a brincar aos "cowboys"

Nota
Agradeço as muitas felicitações pelo meu artigo e incentivos a que não vá para "Vale de Lobos".
Mas por aqui estou e só por insistência, e valores aqui voltarei. Hoje para tentar deter a loucura...

1 comentário:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Toda a gente sabe que o problema dos carros eléctricos, no estado actual da tecnologia, é a sua autonomia.
Assim, e enquanto o problema não resolvido, há que passar pelo estado intermédio das "frotas".
Trata-se dos carros (muitas vezes iguais), pertencentes a empresas, que se movem em zonas restritas, e, quase sempre, com lugares e tempos certos de recolha-carregamento de baterias.
Estão nesse caso viaturas como as dos CTT (e similares), das operadoras de telecomunicações, dos piquetes (de água, gás, etc), dos portos e aeroportos, etc.
São largas centenas de veículos e, sendo muitas dessas empresas dependentes do Estado, há mais facilidade em "começar por aí".
Ao pôr o carro adiante dos bois, brincou-se apenas com dinheiros públicos. E chamo a atenção que os carregadores EFACEC que vemos às moscas em Lisboa já vão na 2ª geração!