segunda-feira, abril 04, 2016

Hoje estive em Vila Velha do Ródão.
A Comissão Parlamentar de Ambiente parece valente a afrontar os problemas e também na recolha da informação necessária a um parecer informado.
Hoje o Movimento Ibérico Anti-nuclear, com representantes de Lisboa, Extremadura e Almaraz, e Madrid fez-se ouvir, novamente.
Apresentámos pela voz de Paco Castejon, físico nuclear e membro do MIA, um dossier sobre os problemas de Almaraz e a história destes, incluindo as vezes em que houve poluição radioactiva do Tejo, e da atmosfera, além das escorrências de trítio, regulares.
Em Portugal, dado termos evitado este calvário ( hoje vigiado constantemente por 30 guardas civis, fortemente armados, não vá o Diabo ou o Aláh tecê-las) estamos também carentes de medidas e formas de lutar contra uma hipotética catástrofe nuclear.
Bom, mas temos renováveis....
Este mês
ou seja:


A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 392,8 kWh, o que permitiu abastecer todos os seus consumos, o frigorífico e o esquentador eléctrico do vizinho .

O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 2,71 m3 de gás natural, durante o último mês.

 E ainda a produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 26% das habitações de Lisboa. 

E não temos a enxaqueca que é uma nuclear (desnecessária em termos de produção electrica, como podemos demonstrar) senão a cento e poucos Kms... da fronteira...

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