sábado, maio 13, 2017

Vivemos tempos que nos remetem, cada vez mais, embora em diversas conferências tenha vindo a verificar que é um livro... desconhecido, para o "1984" de George Orwell.
Mentiras, repetidas que passam a ser pretensas verdades, verdades que são rotundas mentiras, ou que pior são verdade e passam a ser mentiras substituídas pela mentira que domina os factos alternativos, in-verdades, mas de facto absolutas mentiras.
Não começou com o Trump, o Brexit foi baseado numa manipulação e mentira grosseira, como antes já a criatura Berlusconiana e o seu sucessor o palhaço Grillo. Bem acompanhados pela demagogia bolivariana , mas o quê? isso, da esquerda que é incapaz de perceber que os dogmas e chavões do panteão já não tem, se alguma vez tiveram, qualquer operacionalidade ou realidade.

É talvez com o fim da história e a anunciado morte das ideologias que essa dominância dos factos que não são factos, da história que deixa de ser e passa a ser uma narrativa da história e o futuro começa a ser a "grande ilusão", exactamente espalho dessa do Renoir.
Início o livro do Timothy  Garton Ash sem ilusões em descobrir mais do que estas e outras evidências, num mundo vigiado e onde tudo é controlado.
Hoje na Garrett leio o El Pais e este número, fora do meu contexto mas com a qualidade e grafismos habituais, do Descubrir El Arte.
Vamos fazendo-o enquanto esta não for também uma visão, como a tal senhora....
que era, obviamente, de cor!
Nota:
A última foi darem-me como vereador de uma câmara algures no país. E por mais que eu desmentisse e referisse que nada nem ninguém me falou,  não está nos meus horizontes a não ser que a terra seja plana, mas percebi logo de onde veio o boato e a sua utilidade...para alguém. A verdade é mentira, nem mais....

Sem comentários: