II-
Quem és tu, romeiro?
(continuação)
Lisboa continuou no centro das minhas
preocupações.
O mandato de Jorge Sampaio manteve o pior de
Abecassis ( ou não se continuassem os “seus vereadores”), embora com um ou outro
pormenor positivo, mas veja-se a Av. José Malhoa, está lá tudo.
Entretanto, depois de um período de retiro, comecei a colaborar na Expo 98, mas fui
rapidamente remetido para a área da Educação, que na obra estávamos a empatar,
os impactes ambientais, a densificação, os solos, as mega urbanizações, para tudo
isso só empatávamos... .
No domínio da educação para a sustentabilidade,
com os nossos programas, fizemos mais que todos os ministérios juntos, até aí,
e na Expo 98 concluímos projectos de grande valor, e nos conteúdos há que
dizê-lo também, e alguns perduram. E, desde logo, nada poderia ser pior do
que o que ali estava.
A zona era o cenário dos “Feios, porcos (que
também por lá havia!) e maus” e ainda tinha o “Beirolas 25”, onde o Francisco
José Viegas poderia enviar os tais fiscais.
Denunciei as golpadas urbanísticas,
publicamente, e também outras negociatas (de barquinho e com registo!
documentado), que ocuparam as margens do rio.
Saí da empresa antes do início da feira.
Entretanto com o, hoje extinto, partido
(M.P.T.) que havia formado (com o Luís Coimbra e outros amigos, e também claro
o Gonçalo) trabalhámos, desta vez, na primeira eleição de João Soares para a
C.M.L., estive na comissão do programa e política e ainda dei algum empenho e energia a esse.
Quase tudo desaproveitado, e depois, bom
depois a sobranceria deu lugar ao pior, ao pior mesmo da gestão de Lisboa, com
o PSL!.
Salto de terra, e no norte trabalho nas Agendas XXI e no Alentejo
defendo a cultura e o povo que a faz e também exerço cidadania.
Volto a Lisboa com os Cidadãos Por Lisboa.
(segue e conclui esta apresentação, opinião em
próxima posta)
Sem comentários:
Enviar um comentário