quarta-feira, fevereiro 20, 2013


II-
Quem és tu, romeiro?

(continuação)
Lisboa continuou no centro das minhas preocupações.
O mandato de Jorge Sampaio manteve o pior de Abecassis ( ou não se continuassem os “seus vereadores”), embora com um ou outro pormenor positivo, mas veja-se a Av. José Malhoa, está lá tudo.
Entretanto, depois de um período de retiro,  comecei a colaborar na Expo 98, mas fui rapidamente remetido para a área da Educação, que na obra estávamos a empatar, os impactes ambientais, a densificação, os solos, as mega urbanizações, para tudo isso só empatávamos... .
No domínio da educação para a sustentabilidade, com os nossos programas, fizemos mais que todos os ministérios juntos, até aí, e na Expo 98 concluímos projectos de grande valor, e nos conteúdos há que dizê-lo  também, e alguns perduram.  E, desde logo, nada poderia ser pior do que o que ali estava.
A zona era o cenário dos “Feios, porcos (que também por lá havia!) e maus” e ainda tinha o “Beirolas 25”, onde o Francisco José Viegas poderia enviar os tais fiscais.

Denunciei as golpadas urbanísticas, publicamente, e também outras negociatas (de barquinho e com registo! documentado), que ocuparam as margens do rio.
Saí da empresa antes do início da feira.
Entretanto com o, hoje extinto, partido (M.P.T.) que havia formado (com o Luís Coimbra e outros amigos, e também claro o Gonçalo) trabalhámos, desta vez, na primeira eleição de João Soares para a C.M.L., estive na comissão do programa  e política e ainda dei algum empenho e energia a esse.
Quase tudo desaproveitado, e depois, bom depois a sobranceria deu lugar ao pior, ao pior mesmo da gestão de Lisboa, com o PSL!.

Salto de terra, e no norte  trabalho nas Agendas XXI e no Alentejo defendo a cultura e o povo que a faz e também exerço cidadania.
Volto a Lisboa com os Cidadãos Por Lisboa.

(segue e conclui esta apresentação, opinião em próxima posta)

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