O país continua a perder-se no "agujero".
Os jornais, cada vez piores e optando pelas piores receitas, que é o despedimento de quadros importantes, transformam-se em miseráveis folhas de couve, nas mãos dos angolanos e dos seus agentes ( há um que regularmente faz com 1ª página uma entrevista a um dos seus donos! inacreditável!*)
Hoje comprei um, metade é futebol, a outra está escrita com os pés, o jornal Publico despediu os jornalistas quase todos e é feito por estagiários, (recentemente até chamei a atenção do Nuno Pacheco para um título de 1ª página que mencionava uma inexistência, uma entrevista de Will Patterson!), pois os jornais já não dão notícias, temos que procurar no on-line, regional e internacional e o que é importante e noticia nacional, que não o bolsar desta gentalha para o ar!
Pois e no meio de tudo isso só hoje, só hoje dei conta que mais uma vez a CML vai alugar espaço público a um qualquer magnate para vender os seus produtos. Não há paciência e só merece a minha maior censura e desprezo esta atitude de alugar a Av. da Liberdade para vender hortaliças.
Acho inacreditável que depois de a sociedade civil, depois de comerciantes e cidadãos da zona, mas também seja quem for que tenha um emblema de cidadania, termos protestado (já não há Zé nenhum para colocar uma providência cautelar, senão é que eram elas!) se repita o evento, onde só ganha o tal magnate (que deve pagar umas campanhas eleitorais, está no olho!) e onde todos, os cidadãos que amamos Lisboa e Lisboa, perdemos.
Sossego, qualidade, e respiração.
A Av. da Liberdade não é um mercado.
O Passeio Público tem memória e continuidade.
Fora com os vendilhões do templo!
*
Então não é que leio nesse tal, do director adjunto:
"É preciso um jornalismo que se baseie na cidadania, seja independente e sustentado por valores que fujam ao mercado."
É que não se enxerga! Mais uma entrevista para o mandarete do capital!
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