Em inúmeros países/cidades há taxas sobre as
dormidas, nalguns há taxas para entrada, portagens para circular nas mesmas.
Dessas taxas, como é obvio, estão isentos os munícipes das mesmas.
As taxas devem ter uma visão de cidade por detrás.
Num
caso é dissuadir a entrada de carros e cobrar-lhes o custo dos desgaste na rede
viária municipal da sua utilização, o que se insere no quadro de um sistema de
transportes global, que ainda não temos é certo.
Sou de há muito favorável a portagens para
entrar em Lisboa e a uma Autoridade de Transportes Intermunicipal que possa
gerir todo o sistema.
E sou favorável a esta taxa, agora proposta,
que peca por ser escassa. As grandes cidades já cobram uma ( fui à pouco a
Berlim e essa foi logo cobrada à partida!) e essa também tem uma função de sustentabilidade ambiental.
Forasteiros tem um custo sobre as utilidades sociais e ambientais e esses
custos devem ser suportados pelos utilizadores, os turistas.
Julgo que não é boa ideia não alocar esses
fundos a sectores como o ambiente e resíduos e investi-los na criação de maior
procura. Isso é que é dar o ouro ao bandido.
Mas, e isso não tem sido dito, taxas e
taxinhas há ao pontapé, por aí e todas, todas são da responsabilidade do
governo.
Este governo pretende-se liberal, mas é de um
conservadorismo bizantino e de um estatismo mal disfarçado.
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