sexta-feira, novembro 07, 2014

Lisboa está muito, muito mal, classificada no que toca à Transparência:
http://poderlocal.transparencia.pt/camara/172
nada que me admire, conhecendo os meandros da C.M.L. ( em livro a sair próximamente desvendo mais uns detalhes!!!)
Os eleitos do que gostam menos é de prestar contas, e fazer sofrer os que gostam do respeito das leis e regras de funcionamento. Mas estar no 2º terço das Câmaras (115º) no que toca à transparência requer muito fusco. Muito!
Sabemos que os projectos de agilizar os procedimentos administrativos esbarraram seja na burocracia e suas alavancagens (guito, de preferência), seja nos interesses, directos ou indirectos, dos titulares das vereações com pelouro, todos eles, desde logo!
A transparência e informação é um dos lados mais obscuros das Câmaras e até a de Alfandega da Fé (e felicito a minha amiga Berta Nunes pela sua quase exemplaridade!) tem muitos rabos de palha.

Alterar o sistema de gestão e de eleição das autarquias é um dos grandes desafios, juntamente com alteração das suas competências e articulação em redes de autarquias, que a reforma do sistema não equaciona (será tema de documento/ livro que também tenho em preparação para o próximo ano!), pois se é é a base dos poderes da partidocracia infecta.
Hoje, no meu blog: http://www.signos.blogspot.pt/ há também um comentário sobre o porquê de vivermos este tempos de cinza.
Ai, carmela, ai carmela!...

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