domingo, agosto 11, 2019


sobre as causas do desfanecimento das touradas, dos eventos taurinos e também da ruralidade que lhe está associada.
Atribui ele aos taurinos alguma, muita da culpa desta situação.
Além como é óbvio do pensamento animalista e ignorante, das campanhas desses,  das mentiras e aldrabices e da falta de cultura e compreensão do mundo rural por parte dessa gente, que são na maioria dos casos urbanitas serôdios.
Infelizmente ele só menciona pela rama as culpas dos denominados taurinos.
Esta é a principal:
o deixar-se capturar pelo pensamento mais aterrador e grotesco, o reacionarismo que se espalha pela aficcion, o deixar-se capturar pelo pensamento direitista e fascistóide que vai dando o golpe mortal ao toureio, aos festejos taurinos populares e com tal à destruição da sustentabilidade sócio-cultural e também ambiental dos nossos campos, ao fim das nossas festas e de tudo o que com elas está relacionado.
Tenho ido menos aos toiros porque a cooptação destes por essa gente, que nem sequer percebe que está a destruir a corrida, que em Portugal só resiste pelo carácter popular dos seus festejos e porque o Partido Comunista, no quadro da sua inserção nos territórios de montado e lezíria os tem apoiado.
Fora só a nossa direita, também muito troglodita, a apoiar este elemento social e estaríamos tramados, como em Espanha.
Infelizmente partilho do pessimismo de António Tereno, a falta de espinha dorsal de tantos dos taurinos, o desrespeito por regras e condutas, o turisticar absurdo de alguns eventos, e a incapacidade de deixarem o discurso  marialva, estronço, e anti-liberal  é uma estocada , quiçá mortal nesta bela arte.
Mais penso que em Espanha a sorte, morte das faenas está condenada. Como já referi em Portugal só devido à estupidez dos animalistas é que resistimos. Não pela capacidade de resistência, estratégia, ou visão dos amantes da fiesta.
Recordo, o disse a uma amiga desses grupos de animalistas, o erro que cometeram ( pensaram que era o elo mais fraco...) ao meterem-se com Barrancos, onde o sentir do povo está ligado aos momentos e silêncios, dos encierros, das corridas, da gastronomia, com a carne do bicho, morto, e das festas.
Seremos os últimos moicanos!

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