terça-feira, novembro 24, 2020

Cidades Hoje, um livro Aqui: http://www.gillesclement.com/fichiers/_tierspaypublications_92045_manifeste_du_tiers_paysage.pdf porque as cidades também têm que ser jardins! E aqui, nessa linha: https://www.repubblica.it/green-and-blue/2020/11/21/news/le_foreste_invadono_le_citta_-275140466/ Alimentação Gado e outras coisas Esta situação é absolutamente escandalosa. Para os animais e também para os consumidores, dado que a carne destes não terá o mínimo de qualidade ou garantias sanitárias. Defender transportes de qualidade e criticar a criação intensiva, em condições de total degradação de galinhas, vacas, porcos ou seja que animal seja é um ponto, consensual. https://www.theguardian.com/environment/2020/nov/20/suffocating-closeness-us-judge-condemns-appalling-conditions-on-industrial-farms diferente é querer acabar com a criação de porcos em montanheira (ou do porco familiar!), querer acabar com o bravo (porque as lógicas socio-culturais não são percebidas, como aliás as matanças de porco que este ano terão que ser ainda mais familiares!), o apuramento de diversas espécies de bovinos em extensão, ou a criação, com lógicas também culturais e artesanais importantes que alguns querem banir, de ovelhas e cabras. A manutenção do espaço rural, a luta contra o intensivismo, seja na criação de animais seja no regadio (que deveria ser claramente limitado em vez da aposta do governo em "regar" por todo o lado.... e não poupar e rentabilizar a água em lado nenhum) e passa pela defesa de lógicas de pastorícia milenares (o inventado Viriato foi-o como pastor!) e de articulação com outras culturas. E claro também pela alteração dos nossos hábitos alimentares e defesa de consumos de qualidade, de carne de origem controlada (como a do bravo ou porco pata negra), e também lutar contra absurdas lógicas de certificação ( por exemplo certificar cachenas no solar da mertolenga!) e outros casos, de que não quero secar os leitores. Ecologia Política ecologia política Hoje temos menos notícias, tive um dia intenso, com outras coisas e pouco tempo para leituras e os nossos colaboradores também fizeram pausa,mas chamaram-me a atenção para um artigo do Público, sobre o qual tive aliás uma longa conversa, sobre o que já foi (e não voltará) uma organização importante na história da política de ambiente. Referi nessa conversa que as organizações nascem, crescem e ...morrem como a vida e consoante quem lhes dá corpo. Muitas já morreram e outras já deveriam ter dado a alma ao criador, algumas de que eu próprio fui fundador, e que de facto estão há muito mortas. Este artigo está pejado de mentirolas grosseiras, de invenções sem sentido e é um mero lavar de roupa suja, interior e muito usada. Não vale a pena continuar a contribuir para este e outros peditórios. A gente capaz que anda a gastar o seu tempo, latim se o houver e juízo, ou juízos, melhor faria (e a Zero, valha-o deus, assim fez) criar algo novo. E haveria muita gente....

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