Câmara lisboeta pagava-lhe 3950 euros por mês. Ainda assim, IEFP deu-lhe 41 mil euros de subsídio
O Centro de Emprego do Montijo procedeu à revogação do subsídio de desemprego que concedeu a um assessor do Partido Socialista que, apesar de auferir um salário de quase 4 mil euros por mês na Câmara de Lisboa, foi ao Instituto do Emprego e Formação Profissional pedir um apoio social que... foi aceite. Deram-lhe 41,1 mil euros para criar o próprio posto de trabalho.
A denúncia deste caso veio pelo "Público", em meados de Novembro. Agora, volvidos três meses, chega a punição: devolver o dinheiro e pronto. "Para além da realização de uma auditoria, o Centro de Emprego do Montijo procedeu à revogação do apoio concedido, com a consequente devolução dos valores pagos", diz um documento do Ministério do Trabalho, consultado pelo i.
O enredo não é propriamente uma novidade. Um jovem de 26 anos, sem currículo nem formação superior, entra pela via política num cargo público bem pago - assessor da Câmara de Lisboa, com 3950 euros ilíquidos mensais. Conforme relatou o "Público", o jovem estava desempregado e solicitou ao IEFP o pagamento antecipado do subsídio a que tinha direito, como forma de lançar a sua empresa - de construção, pasme-se. O instituto aprovou a candidatura. O problema veio depois. No mês em que recebeu o "ok" do IEFP, Pedro Silva Gomes - o tal jovem, filho de um funcionário do PS - celebrou dois contratos de prestação de serviços - um de um mês e outro de 12 meses, em troco de 3950 euros mensais - com a CML, para dar "assessoria técnica e política" nos gabinetes de Graça Fonseca e de Apoio ao Agrupamento Político dos Vereadores do PS."
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NOTA:
O Assessor ainda desempenha funções na CML?
Resposta deixada no comentário :SIM
ACTUALIZAÇÂO:
O Centro de Emprego do Montijo exigiu a devolução daqueles valores no dia 11 de Janeiro
Assessor do PS ainda não devolveu subsídios indevidos
Na sequência desta decisão, o Centro de Emprego do Montijo voltou a exigir a devolução daqueles valores no dia 11 de Janeiro, disse ao PÚBLICO o assessor de imprensa do Ministério do Trabalho e da Segurança Social. A mesma fonte adiantou ontem que Pedro Gomes tem "60 dias para devolver [o dinheiro] ou para contestar" a sua exigência, presume-se que judicialmente, contados a partir de 13 de Janeiro. Até agora, garantiu o assessor de imprensa, através de email, "não devolveu nem contestou". Feitas as contas, o interessado tem ainda um mês e uma semana para decidir o que fazer.
O Assessor ainda desempenha funções na CML?
Resposta deixada no comentário :SIM
ACTUALIZAÇÂO:
O Centro de Emprego do Montijo exigiu a devolução daqueles valores no dia 11 de Janeiro
Assessor do PS ainda não devolveu subsídios indevidos
Na sequência desta decisão, o Centro de Emprego do Montijo voltou a exigir a devolução daqueles valores no dia 11 de Janeiro, disse ao PÚBLICO o assessor de imprensa do Ministério do Trabalho e da Segurança Social. A mesma fonte adiantou ontem que Pedro Gomes tem "60 dias para devolver [o dinheiro] ou para contestar" a sua exigência, presume-se que judicialmente, contados a partir de 13 de Janeiro. Até agora, garantiu o assessor de imprensa, através de email, "não devolveu nem contestou". Feitas as contas, o interessado tem ainda um mês e uma semana para decidir o que fazer.
4 comentários:
Não só continua no Gabinete da Vereadora Graça Fonseca, como, pomposamente, tem sido apresentado como responsável pela área de informática da Câmara. Haja decoro!
AH AH AH que fartote de rir:)
O rapazola tem o futuro assegurado: vai a Ministro:)
Ministro??? Vai é a 1ª Ministro... e o competente do IEFP vai a ministro do Emnprego e a Vereadora Ministra das Finanças
Eu de facto sou mto modesta para estes tempos modernos.
Segundo li, o moço está ainda a pensar se vai devolver o guito.
E é possível que processe os jornais que insultaram o bom nome de sua senhoria.
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