A nossa terrinha
Linha do Leste, século XXI
Como é que se consegue convencer alguém que viaje, por exemplo, entre Portalegre e Elvas a optar por um comboio que percorre a planície alentejana à velocidade de 35 a 40 km/h, quando existe uma boa via rápida (IP2) onde se pode circular de carro a 100 km/h (até Estremoz) e, até Elvas, uma auto-estrada em que é permitido circular a 120 km/h (que para a maioria dos condutores portugueses significa, como se sabe, velocidade mínima e não máxima)?
Como é que com esta realidade o senhor Secretário de Estado dos Transportes se pode admirar de os comboios circularem com tão pouca gente?
Estação do Crato, na Linha do Leste. Em vez de um banco ou de cadeiras, uma estreita bancada revestida a azulejo (gelada nos dias frios de inverno) onde, como se pode facilmente perceber, ninguém se consegue sentar. As portas não existem, cenário ideal para "belas" correntes de ar e, nos dias chuvosos e ventosos, pode-se imaginar o desconforto...
3 comentários:
Gostei da sala de espera mas....e os ganchos para prender o gado?
Foi o que pensei: um matadouro.
este país é um anedota. E há gente que ganha pipas de massa a dar estas ordens??
lá nos gabinetes alcatifados onde a rapaziada dos partidos toma as decisões, nem devem saber que o país existe,
Porque tudo é feito mesmo para o gado,ou pensam que quem mandou e que executou o projeto vai esperar pelo comboio nesta acolhedora sala de espera?Eu tive dificuldades em reconhecer isto como uma sala de espera,sinceramente pareceu me o loft dum hotel.
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