ONTEM, na Av. Almirante Reis, uma equipa de calceteiros refazia imagens deste logótipo da CML que, nessa artéria, são às centenas. Usavam um molde, e pude reparar que o faziam bem (imagem da esquerda).
Ora, se dá tanto trabalho fazer bem como fazer mal, como é que se justificam casos como o da imagem da direita (foto de arquivo)?
1 comentário:
A questão é sempre a mesma:
Estando em causa trabalhos na via-pública, os responsáveis pelo espaço que é de todos não podem fazer de conta que não é nada com eles.
Podemos admitir que os operários são pessoas com pouca qualificação e incapazes de ver se um triângulo está para a esquerda ou para a direita.
Mas não têm chefes? Não há encarregados? Não há fiscais?
Para que um qualquer trabalho seja pago ao empreiteiro, tem de haver alguém, da parte do Cliente, que o vai ver e assina um documento (que pode ser muito simples) a dizer que está tudo bem.
Tanto quanto constatamos todos os dias (em Lisboa, pelo menos) essa fiscalização não existe. Os artífices trabalham em roda-livre (fazem bem ou mal conforme calha), e todos andam contentes.
Eu ainda alimento algumas ilusões de que, pelo simples facto de ajudar a pagar o trabalho (e os ordenados) deles todos, tenho o direito de exigir que ele seja bem feito (ou, pelo menos, que não contenha erros grosseiros).
Mas, se calhar, estou enganado.
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