quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Nuclear, não obrigado.

Na vereação do Eng Abecassis, quando em substituição de Gonçalço Ribeiro Telles apresentei e fiz aprovar uma moção contra a central nuclear de Almaraz, solicitando ao governo português intervenção sobre as autoridades espanholas e à CML maior empenho na fiscalização.
Lisboa é das cidades que tem aprovado pela vereação uma postura anti-nuclear. Está nos arquivos!.
Voltei a referir o tema, em substituição de Nunes da Silva, depois de Fukushima, e a questão da sismicidade (disseram-me que estavam a ser feitos uns estudos e uns exerciciozecos)..., o controle radiológico, sendo que o atmosférico é permanente, e em relação às águas vai uma técnica (do ITN) de balde (e debalde!) uma vez por mês! recolher as águas à entrada em Portugal.

O tema não interessou à distinta vereação.

Pois houve a semana passada um problema grave em Almaraz. Uma avaria no sistema de ventilação (que alimenta a chuva sobre o reactor) que Ecologistas en Accion refere ser de grau 2, portanto com algum perigo potencial.
Por cá ainda tentei saber o que se passava... Pois só hoje vem nos jornais. Já poderíamos estar todos mortos...
O Tejo, o Tejo é uma cloaca, sem controle, sem que o Acordo de Albufeira, sobre os rios internacionais seja respeitado, sem que Lisboa, que continua de costas para ele se preocupe.

Vamos ter que falar disto...

1 comentário:

Anónimo disse...

Sobre este assunto do nuclear, vi
ontem no canal Arte, um documentário intitulado Le monde
après Fukushima, que irá passar
de novo no próximo sábado, no
horário a confirmar no site do referido canal. Além deste, outros
documentários sobre o assunto do
nuclear, e que deviam passar nas
nossas televisões.
M.Júlia