sábado, junho 29, 2013
O tal Mega PicNic ou coisa que o valha.
Gostava de saber quanto é que a C.M.L. factura para alugar esse espaço a essa cadeia, e quanto é que a C.M.L. gasta para que essa cadeia (distinta palavra que espelha bem a lógica comercial destas grandes superfícies) ocupe aquele espaço ? E quais as consequências, e quem as irá pagar, da utilização desse espaço nobre (mas não candidato à presidência de nada...do you remember??') por vacas e bois (toiros não!) e porcos e galinhame a ouvir o tal cantor, sobre as estruturas?
E quem autorizou?
Aqui fica o Dali... contra a guerra... e a crise ou a anti-crise...
sexta-feira, junho 28, 2013
quinta-feira, junho 27, 2013
mas seja o que for só pode melhorar o que estava lá. Lixo, mas lixo mesmo, e outras actividades improdutivas, geradoras de muitas queixas cidadãs, e alguma conflitualidade (e marginalidade).
Há muito, ainda na qualidade de vereador, tinha contactado o grupo responsável pela Horta do Monte e tinha-lhes dito que deveriam procurar um estatuto de legalidade... coisa impossível para eles...
Sendo muito crítico da gestão do vereador Fernandes, neste caso só posso elogiá-lo, e embora lamentando alguns excessos da autoridade policial presente no local para com algumas pessoas, a recuperação para a cidade e um quadro de legalidade e integração daquele espaço e do seu usufruto, só me merecem felicitações.
quarta-feira, junho 26, 2013
Dizem-me que amanhã é mais um feriado por aí...
Talvez para a semana volte...
Aqui, uma das entradas do notável mercado do Rastro:
no céu vêem-se uns passarotos, a estátua é do meu homónimo.
Tendo escrito um livro sobre a Feira da Ladra, deixa-me triste que aqui tenhamos um feira pujante e cheia de vida (articulada ou não com o mercado de velharias diversas que ocupa a Plaza Mayor) e civilizada, enquanto que a nossa... já foi história.
E,
na esplanada de uma das ruas pedonais que levam à Puerta del Sol, a tarde escoa-se tranquila.
O tempo parece que parou, nos cafés a amabilidade dos empregados é total, a limpeza é regra, tudo é civilizado, até o calor...
E lá dei um contributo contra os bandidos comunistas chineses que além de tudo o que sabemos (só o Kim Bernardino é que ignora!) ainda retiram os orgãos, os orgãos mesmo!, aos membros da Falun Gong, que se atrevem a meditar.
Lá estive a recolher assinaturas.
Madrid uma cidade luminosa, com problemas é certo, mas com um ambiente fantástico.
É hora de me perder pelas livrarias, de recordar todos os tempos que para mim marcam este espaço, e voltar...
Até breve, hasta luego.
terça-feira, junho 25, 2013
Palavras para quê?
NOTA: a primeira imagem ilustra uma pós-graduação em jardins.
segunda-feira, junho 24, 2013
mas não são, os cactos das Necessidades*.
Estou em Madrid, de onde vou dando notícias aqui: http://www.signos.blogspot.pt/.
E neste momento de pausa, e antes que me confirmem uma colhida,
esta, na Taberna Toscana, entre uns huevos rotos e um rabo de toro e uns vermuts del grifo, devido às noticias espantásticas, mas mesmo espantásticas que me chegam de lista para vereação (do P.S.) e outros dislates a esta associados, penso na maravilha que seria viver por aqui, entre a Chueca e Lavapiéz...numa cidade onde tudo é vida... e a toda a hora acontecimentos novos e inesperados rompem a "monotonia".
Irei jantar ao mais antigo restaurante do mundo, talvez debaixo da carta da Nancy Reagan a agradecer o acolhimento do pessoal neste "antro" de simpatia, cochinilo e cordero lechal.
No regresso vou deixar de me preocupar com isso.
* Estes são do Jardim Botânico de Madrid, um dos mais bonitos jardins românticos que conheço.
Pós -Graduação em JARDINS E PAISAGEM na FCSH
O curso, com início em Outubro de 2013, compreende um estágio incluído na unidade curricular de Projecto, no qual o aluno desenvolverá um projeto individual em consonância com o local onde está a realizar o estágio. Para mais informações consulte: http://fcsh.unl.pt/ensino/pos-graduacoes-pt/documentos/pos-graduacao-jardins-e-paisagens
domingo, junho 23, 2013
sexta-feira, junho 21, 2013
quarta-feira, junho 19, 2013
(Lucas, VI, 39.)
segunda-feira, junho 17, 2013
Devido à greve geral este concerto foi adiado para:
Sexta-feira, dia 28 às 22H
e terá uma duração aproximada de 1h.http://cidadanialx.blogspot.pt/
dito tudo, ou quase tudo o que em Lisboa importa sobre a conservação da memória e dos marcos, estruturas que a fazem, fizeram no tempo e no espaço.
este quadro, que penso já aqui ter publicado, noutro enquadramento, devia merecer tese sobre a matéria.
O tempo e a sua evolução, na paisagem e no social...
E agora férias, olé!
Salvo alguma urgência...
Uma cândida candidatura
1 - Antes de mais, porque políticos, jornalistas e comentadores já decidiram que as eleições autárquicas não são para escolher autarcas (!!!), mas sim para votar a favor ou contra o governo (como sucedeu com Guterres e, noutro contexto, com Durão Barroso nas europeias). Se assim for (e tudo indica que sim), tire-se daí o sentido.
2 - A alternativa (o PSD, sozinho ou acompanhado pelo CDS) está mais do que desacreditada. Veja-se o que Santana Lopes fez como vereador da Oposição: NADA e, ultimamente, até ia desistir (se já o fez ninguém deu por isso!), alegando falta de tempo!
3 - Ao avançar com Fernando Seara (nas condições adversas que se conhecem), o PSD deu um sinal de imaturidade. Além de que não se ouve ao candidato uma ideia concreta sobre os problemas concretos que infernizam a vida do cidadão de Lisboa.
.4 - Apesar do caos em que a cidade está, os lisboetas-típicos mostram-se satisfeitos (ou, no mínimo, conformados) com o status-quo:
Ando nas ruas, percorro a cidade a pé de uma ponta à outra, e não os vejo seriamente preocupados com o lixo, os arrumadores de carros, as sarjetas entupidas, o estacionamento caótico, os buracos nas ruas, as calçadas desfeitas ou desfiguradas, as marquises clandestinas, os sem-abrigo, os pedintes profissionais, os contentores desaparecidos ou não despejados, os grafitos (mesmo em monumentos nacionais!), o espaço público ocupado com publicidade, os prédios a cair, os jardins públicos vandalizados, os sacos de plástico e os jornais 'voadores', as cargas e descargas anárquicas, os excrementos de cão, os tocos de árvores, as ervas daninhas, as faixas BUS e as paragens da Carris ocupadas com carros particulares (e até por uma escola de condução!), as caleiras sem tampas, etc., etc...
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Conclusão: Os lisboetas de hoje têm exactamente o que escolheram, e tudo indica que assim continuará a ser. Podem, pois, limpar as mãos à parede - isso, claro, se encontrarem alguma que esteja limpa!
quinta-feira, junho 13, 2013
Em Lisboa só há, neste momento um candidato a sério. António Costa.
Claro que temos aquela brincadeira do Bloco e um desconhecido da JCP e um candidato que não é candidato da direita, e terá que (quando?) ser substituido pelo substituto.....
Embora continue a viver e trabalhar parcialmente em Lisboa voto na terra, dos meus ancestrais, onde a situação é quase tão infeliz como esta. Para já em Barrancos, ainda não há candidaturas, pelo menos, capazes.
Sem qualquer duvida, a não ser que repetisse o que João Soares fez ao não fazer campanha, o Presidente está decidido e eleito.
Julgo que seria importante tê-lo sem maioria absoluta, como teve neste mandato, mas tenho que dizer que não votaria em qualquer dos que se adivinham neste momento.
Como já tenho escrito, aqui e acolá, o sistema eleitoral autárquico é mau, muito mau. Um resquício de outros tempos, sem pés nem cabeça e que tem sido fonte, base da enorme corrupção política, tráfico de influências, financiamento dos partidos políticos, sacos azuis, mais corrupção, elemento estrutural do piorio que se tem feito pelo país em termos de destruição do património, dispilfário de recursos e degradação da paisagem.
Pior só o Alqueva....
E, apesar disso, tenho-me envolvido aqui e ali, na expectativa de colocar um pauzinho, ou um pouco de palha, nas engrenagens, sendo que vou sendo triturado sucessivamente pelas iniciativas em que me envolvo, sem culpa nem arrependimento meu.
Infelizmente em Lisboa, e na generalidade do país, não irá haver candidaturas independentes, não há Porto de acolhimento nem sociedade civil que se mobilize, e também contra os obstáculos e desigualdades de facto que se colocam às candidaturas, verdadeiramente cidadãs, e nas dos partidos, em bem poucas se vê decência e qualidade, mas aqui e ali vai surgindo alguma, é um facto, enquanto que nas "independentes" vemos da pior escória....
Bom estou quase a ir de férias, com o fim do ano escolar e as conferências com que animo escolas e colectividades ou associações.
Levo dois livros para acabar na bagagem e duas mãos cheias de leituras. Talvez me ligue e talvez não.
Desde já, como tenho feito ultimamente, em diversos locais, aqui deixo um livro de sonho, de construção da língua e de denúncia, de manipulações e de "gestores" (recordo o hilariante reino do Sancho Pança, na tal ilha...).
Que haja sonho,,, dedaixo da triste realidade que temos que enfrentar...
terça-feira, junho 11, 2013
http://signos.blogspot.pt/search/label/M.S.T.
e aqui, na excelente exposição World Press Cartoon ( e excelente, e de alto nível, a mostra da história da "charge", como no Brasil chamam ás ilustrações)
sábado, junho 08, 2013
quarta-feira, junho 05, 2013
terça-feira, junho 04, 2013
Bom dia desse.
http://signos.blogspot.pt/search/label/Sol
esta,,, a "capa",
As Avenidas Novas
‘Avenidas Novas’ são as que foram sendo desbravadas do Saldanha ao Campo Grande, a ritmo variado, por três eixos ora designados Av. da República, Av. Defensores de Chaves e 5 de Outubro, após o boom da Av. da Liberdade e da construção do ‘brasonado’ Bairro Barata Salgueiro e dos ‘burgueses’ Camões e Picoas. A semelhança conceptual com a Baixa Pombalina é evidente: traçado feito a régua e esquadro, uma cidade que cresce do rio para o rural, com vontade de exibir progresso.
Hoje, como ontem, as Avenidas Novas refletem a nação: disparidade de gosto, bolsa e engenho, caos urbanístico, transposição sui generis do que se faz ‘lá fora’; desprezo da memória coletiva e do Património. Mas ainda nos resta muito do Plano de Ressano Garcia: os arruamentos à la Haussmann (luminosos, em que ‘se respira’, com muitas árvores, etc.), e prédios que ombreiam com os lá de fora. Já as frentes de quarteirão que restam intactas são as da frente norte do troço Duque d’Ávila entre a Av. República-Defensores Chaves, a da frente da Versailles, a da ‘moldura’ do Campo Pequeno. Se nos lembrarmos que o Plano nasceu em Oitocentos e que só nos anos 30 do século passado se preencheu a malha ‘desdentada’, fruto das nossas costumeiras debilidades sócio-culturais-financeiras, então nada disto é novo e nada mudou.
Século e meio de construção soluçante, em ziguezague, ao sabor do momento, que sujeitou as Avenidas Novas a descontinuidades e mudanças de rumo que resultaram em sucessivas vagas de abate e reconstrução: vivendas garbosas e edifícios ecléticos que viraram luxuosos prédios de rendimento, que virariam, já no Estado Novo, em prédios mais acessíveis, de pendor modernista. Ora se esmerava na construção, com arquitetos como Ventura Terra, Norte Jr. ou Miguel Nogueira e construção de boa cepa, fachadas e interiores deslumbrantes (um ‘preciosismo’ de Ressano sobreviveu até há 15 anos: os edifícios de gaveto rematavam sempre o quarteirão com fachadas arredondadas, evitando estéticas agressivas); ora se construía mal e depressa, com consequências perversas, hoje à vista de todos. Depois, os terríveis anos 60-70.
Ei-las, as Avenidas Novas, numa encruzilhada: sem proteção legal, enxovalhadas pela autarquia, reféns da especulação, vítimas da sua própria opulência (muitas assoalhadas, áreas de serventia, logradouros...). Já só resta a quem não se resigna ao alumínio e à fachada em espelho, lutar prédio a prédio pela preservação dos estuques e das madeiras exóticas que ainda existem, das cantarias e do ferro forjado que se recusam a desmoronar. É bom que a Freguesia das Avenidas Novas faça pelo nome.
domingo, junho 02, 2013
E tenho que deixar o meu veemente protesto para com o Executivo da C.M.L. por até agora ( e se me escapou peço desculpas!) não ter tomado uma posição, um protesto desde logo, perante esta insidiosa acção de fecho das estações do correio, na cidade, e sem qualquer aviso prévio (o que desde logo revela a maior má fé) por todo o país!
Mais que as paróquias/freguesias que tem por função tratar dos enterros, o encerramento dos correios é o fecho do país.
lembrei-me deste filme em que a sobrevivência dos U.S.A. se articula com a manutenção do serviço postal.
De facto para a manutenção e sobrevivência socio-cultural do território os correios (que em Portugal se estruturam com o Estado/nação nos finais século XIX) são fundamentais*.
Hoje uma lógica de boa administração deveria, integrando outros recursos (por exemplo polos de internet ou afins) ser uma das âncoras do território.
As estações de correios são (e não são as floristas ou super-mercados que as substituem) elementos fundamentais de referência para o Estado e da confiança dos cidadãos nesse.
Nem sequer há discussão sobre o assunto!
Mas hoje a lógica financeira (e mesmo essa sem quaisquer rigores ou análise de casos!) prevalece, mas é inconcebível que uma das funções do Estado (que é assegurar a ligação entre os que o constituem) seja com esta leviandade encerrada.
Aqui, hoje, esta nota.
* Bem sei que desde, talvez, o século XVI houve Correio-Mor, mas com outras funções...