quarta-feira, novembro 12, 2014


Em inúmeros países/cidades há taxas sobre as dormidas, nalguns há taxas para entrada, portagens para circular nas mesmas. Dessas taxas, como é obvio, estão isentos os munícipes das mesmas.
As taxas devem ter uma visão de cidade por detrás. 
Num caso é dissuadir a entrada de carros e cobrar-lhes o custo dos desgaste na rede viária municipal da sua utilização, o que se insere no quadro de um sistema de transportes global, que ainda não temos é certo.
Sou de há muito favorável a portagens para entrar em Lisboa e a uma Autoridade de Transportes Intermunicipal que possa gerir todo o sistema.
E sou favorável a esta taxa, agora proposta, que peca por ser escassa. As grandes cidades já cobram uma ( fui à pouco a Berlim e essa foi logo cobrada à partida!)  e essa também tem uma função de sustentabilidade ambiental. Forasteiros tem um custo sobre as utilidades sociais e ambientais e esses custos devem ser suportados pelos utilizadores, os turistas.
Julgo que não é boa ideia não alocar esses fundos a sectores como o ambiente e resíduos e investi-los na criação de maior procura. Isso é que é dar o ouro ao bandido.
Mas, e isso não tem sido dito, taxas e taxinhas há ao pontapé, por aí e todas, todas são da responsabilidade do governo.
Este governo pretende-se liberal, mas é de um conservadorismo bizantino e de um estatismo mal disfarçado.

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