É surpreendente que o acordo nuclear entre
Portugal e Espanha não tenha merecido a mais simples nota de nenhuma das
(inexistentes de facto) ONGAs ou de quem quer que seja do mundo associativo.
Sendo que decorrendo embora de directivas internacionais teria sido possível e
desejável ir muito, muito mais longe...
Em Navalmoral de la Mata não foi esquecido!
É espantoso, no sentido castelhano, ou seja
assustador que não haja nada nos programas eleitorais dos partidos, de todos
eles, nada, mas mesmo nada sobre a nuclear aqui ao lado, onde centrais que já
ultrapassaram o seu tempo de vida e que por tal apresentam riscos muito maiores
continuam a funcionar (Almaraz que tem tido “incidentes” desde 1982, como na
altura alertámos, é o maior!), como também referiu Paço Castejon, de
Ecologistas en Accion na tertúlia de dia 4 pelo fecho de Almaraz e “todas las démas”!
Já era noite quando se concluiu.
E é inacreditável que a Convenção de
Albufeira, a sua revisão e sobretudo os problemas transfronteiriços do Tejo,
ligados aos transvazes para cultivar em intensivo legumes em Múrcia não
mereçam... qualquer palavra nos tais e inúteis programas.
Na reunião também referência para Cote Romero
e a necessidade de desenvolver alternativas estruturadas para o uso da energia
e a sua produção. Foi falada a situação portuguesa, bastante melhor que a
espanhola nesse aspecto...e referido, na linha de artigo de João Joanaz, o vazio
dos tais lixos...
Contactos e desde já o alerta para as acções
de dia 26 de Setembro em defesa do Tejo foram também enfoque desta acção.
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