En vn lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que
viuia vn hidalgo de los de lança en astillero, adarga antigua, rozin flaco y galgo corredor.
quarta-feira, dezembro 30, 2015
domingo, dezembro 27, 2015
E como sabeis o velho Abel, no seu leito de morte, lá confessou aos filhos, que da uva também se fazia vinho...
Talvez aqui:
Talvez aqui:
Picada, tal como a foto anterior, do simpático blog:http://diasquevoam.blogspot.pt/
Lembro-me bem desta senhora que nos levava as hortaliças a casa...
... e ainda melhor do fotógrafo, que ainda foi meu professor...
Se alguém tiver um livro destes disponível, seria bem vindo!
Fotografia: © Rómulo de Carvalho, Memória de Lisboa, Relógio D’Água: “Venda de hortaliça na Rua Augusta", 1976
... e ainda melhor do fotógrafo, que ainda foi meu professor...
Se alguém tiver um livro destes disponível, seria bem vindo!
Fotografia: © Rómulo de Carvalho, Memória de Lisboa, Relógio D’Água: “Venda de hortaliça na Rua Augusta", 1976
sábado, dezembro 26, 2015
Li neste período de pausa, com a tristeza e outras coisas que traz, talvez uma dezena de livros. Ver:http://www.signos.blogspot.pt/.
Muitos com ligações à cidadania, nos seus vários aspectos, seja a gastronomia, a geografia e a política, a tolerância e intolerância (o Judas de Amos Oz é excepcional), a religião, o ambiente, além de biografias que são um tema de cativação.
Todos eles são momentos. E este
que aqui trago de inveja. Por não ter Lisboa um arquitecto assim e quem lhe conte a estória, romanceada é certo, mas mesmo assim em tantos detalhes história mesmo.
Boas leituras no tempo que fica, mesmo que pareça passar.
Muitos com ligações à cidadania, nos seus vários aspectos, seja a gastronomia, a geografia e a política, a tolerância e intolerância (o Judas de Amos Oz é excepcional), a religião, o ambiente, além de biografias que são um tema de cativação.
Todos eles são momentos. E este
que aqui trago de inveja. Por não ter Lisboa um arquitecto assim e quem lhe conte a estória, romanceada é certo, mas mesmo assim em tantos detalhes história mesmo.
Boas leituras no tempo que fica, mesmo que pareça passar.
segunda-feira, dezembro 21, 2015
Estes ao menos não nos metem a mão no bolso...
e até...podem ajudar a S.S.
e até...podem ajudar a S.S.
« Le banc crée plus de ville,
plus de vie- »
Ne souriez pas, jeunes ! Avec 25%
de plus de 65 ans dans les pays d’Europe occidentale en 2030, le banc
sauvera peut-être votre sécurité sociale. « Le banc dans l’espace
urbain, c’est une question de santé publique, explique Sonia Lavadinho. Prenez
les dépenses de santé liées à la sédentarité et imaginez combien de bancs on
pourrait installer ! » Pour la sociologue, cet objet si banal et
pourtant exceptionnel, trop souvent livré aux seuls services techniques,
devrait faire partie intégrante de la conception de l’espace public. « C’est
un objet de sociabilité : le banc crée plus de ville, plus de vie,
souffle-t-elle. Si le banc ne remplit pas cette fonction, c’est seulement
que ce n’était pas le bon banc, ou qu’il n’était pas au bon endroit. »
Plutôt que d’en faire une variable d’ajustement de la peur de l’autre, espérons
que les édiles pressés y fassent une pause et lui consacrent une pensée.
Envia-me o meu estimado amigo e sr. consumidor, Mário Beja Santos, uma querida nota de leitura do:
e como nos diz André Gorz, um dos pais da ecologia política " somos falados pela linguagem", aqui fica, com convite para compra de todos os dias. Boas festas!
e como nos diz André Gorz, um dos pais da ecologia política " somos falados pela linguagem", aqui fica, com convite para compra de todos os dias. Boas festas!
Ambiente Inteiro, por António Eloy
Beja Santos
Trata-se de um livro indispensável
para formadores em educação ambiental, mas os ambientalistas experimentados ou
curiosos têm tudo a ganhar com a leitura de “Ambiente Inteiro”, por António
Eloy, Edições Colibri, 2014. António Eloy tem vastíssima experiência na
educação ambiental espelhada na sua obra prolífica. Que há de particular neste
rasgado conjunto de olhares, que justificam a sua leitura? A sua
transversalidade, que aproxima as temáticas da sustentabilidade, e o halo
poético que se encontram nas descrições. Logo a arrancar a aventura ambiental,
falam-nos das áreas protegidas, e considera-as “zonas nas quais se verifica a
ocorrência de espécies ameaçadas ou raras, caraterísticas naturais, em termos de
geologia ou vegetação, de relevante interesse, ou áreas com uma história e
ocupação humana que as marcaram e estruturaram a paisagem de forma
equilibrada”.
Falando das andorinhas, surpreende o
seu didatismo:
“Para defender a vida destas
simpáticas avezinhas, temos antes de mais que alterar a forma como exploramos a
natureza, evitando a extinção das zonas húmidas, reduzindo a utilização de
químicos nas práticas agrícolas e desenvolvendo a criação extensiva de gado.
Como as andorinhas se alimentam de insetos é necessário proteger os animais em
que estes se podem desenvolver.
Ao mesmo tempo poupamos na
utilização de inseticidas e fertilizantes químicos pois elas são um melhor
inseticida natural que podemos utilizar. Uma família de andorinhas pode
consumir mais de 10 mil insetos por dia”. Somos mediterrânicos pela nossa
grande variedade de matos, a tentar contra esta riqueza é pôr em causa a
biodiversidade, e por isso o autor enumera o que se pode fazer para dispormos
de um turismo sustentável: conservar os espaços naturais mais valiosos,
impedindo a sua urbanização e desenvolvendo planos de ordenamento adequados;
estabelecer códigos de conduta para as instalações hoteleiras; apoiar as
administrações locais para se possam dotar de ferramentas para a melhoria ambiental.
Depois de exaltar os valores
gastronómicos no contexto da ecologia e da entidade cultural dos povos,
recorda-nos a importância da floresta. As árvores têm funções que devemos
apreciar a partir da tenra idade: proteção do solo contra o impacto da chuva, a
manutenção da humidade, que é indispensável à vida e das condições
climatológicas, bem como a regeneração do oxigénio e a produção de madeira para
a construção ou lenha. Falando da nossa floresta mediterrânea, recorda os
montados: “Embora lhe chamemos floresta, seria mais correta chamar-lhe matos,
pois são terrenos mais abertos pois são terrenos mais abertos salpicados de
azinheiras, sobreiros, oliveiras, etc, grandemente influenciados pelas
atividades humanas de aproveitamento de produtos dessas árvores (azeitona,
cortiça, frutas).
São matos que foram sendo
humanizados e que mostram o nosso papel fundamental na construção da paisagem e
no dar vida à terra onde vivemos. A mata mediterrânea é talvez o mais relevante
monumento do homem à natureza”. Na sequência destas observações, fala-nos de
políticas florestais, na degradação dos solos e desertificação e faz mesmo a
defesa da floresta tropical.
Fatalmente que um livro sobre
educação ambiental tem que pôr acento tónico nas reciclagens. Desde o século
XIX que assistimos a um caminhar onde a mobilidade, a comunicação, a imagem e o
tempo parecem ser os novos horizontes que temos pela frente, e o autor
desabafa: “Fomos transformando os recursos em capital através da nossa
atividade e fomos mergulhando no consumo. Até que, alertados por muitas vozes,
começámos a dar-nos conta que nos estávamos a encher de lixo. E exprime uma
reflexão a propósito dos lixos e do poder dos cidadãos: “Cada tonelada de papel
feita de papel velho reduz o consumo energético de um quarto a três quintos e
os poluentes atmosféricos em cerca de 75%. Alumínio produzido a partir de latas
recicladas reduz as emissões de óxido de azoto em 95% e dióxido de enxofre em
99%.
O educador ambiental está hoje
confrontado com a pegada ecológica e falando dos múltiplos resíduos (lançados
na atmosfera pela indústrias, as água residuais, os resíduos sólidos…)
recorda-nos que temos que dar passos seguros em torno da economia circular:
reduzindo ao mínimo o volume dos resíduos produzidos; reutilizar o máximo de
produtos de forma que demorem mais a transformar-se em resíduos e reciclar o
máximo de produtos e materiais para evitar a degradação da natureza e os
recuperar como recursos úteis.
Este livro é um belo guião para
preparar formadores em bases sólidas e a atuar nas escolas.
terça-feira, dezembro 15, 2015
Salvar o Jamor v1 1
É também aqui que se vé a razão do meu último livro!
As lógicas predatórias sobre o território, a usurpação dos espaçõs públicos para benefícios privados, tudo para encher os bolsos de clientes e clientezinhos, partidos e partidecos, jotas e jotinhas.
Salvar o Jamor, impedir que Oeiras continue nas mãos da corrupção ou corrupçãozinha, não bastara já um ex-presidiário que fora presidente desta... (ou vice-versa!)
Está nas nossas mãos.
quinta-feira, dezembro 10, 2015
sexta-feira, dezembro 04, 2015
Realizou-se ontem, no Estoril, a conferência anual da A.P.R.E.N.
Com sala cheia,
e excelentes intervenções, algumas pouco moderadas...., mas todas elas de qualidade.
e sobretudo falou-se do que são hoje os grandes problemas do sector, agora com o embuste de Paris a ensombrar-nos.
A questão fundamental da construção de redes europeias e o estrangulamento nos Pirinéus, a questão de uma regulamentação e resolução de conflitualidades no que toca o desenvolvimento do solar fotovoltaico de produção ou os engulhos ainda existentes no que concerne o doméstico, as questões da eficiência e o conceito e funcionalidade do negawatt, foram temas abordados, além de algumas intervenções de grande substância sobre o sistema energético.
A mudança de paradigma, fora da agenda de Paris, assim como a solidariedade global foram também focadas, essa também fora das discussões na capital francesa.
E até se falou no mitológico horizonte dos 2 graus, já completamente nú, aliás só assim ou até dentro de água é que vamos aguentá-lo...
Tema para outras conversas.
E aqui, abaixo, (carregar para ver em tamanho lisível) os dados da produção, na zona de Lisboa, no mês de Novembro, regista-se, embora não seja um mês excelente o aumento paulatino do fotovoltaico, ainda muito, muito longe dos níveis da Alemanha (com 4 vezes menos insolação que nós) e o solar térmico, ainda muito incipiente.
As eólicas, embora a nossa área não seja de topo, tem uma manutenção da produção, que poderá ser melhorada com novos desenvolvimentos, seja de operacionalização , seja de aerogeradores:
Com sala cheia,
e excelentes intervenções, algumas pouco moderadas...., mas todas elas de qualidade.
e sobretudo falou-se do que são hoje os grandes problemas do sector, agora com o embuste de Paris a ensombrar-nos.
A questão fundamental da construção de redes europeias e o estrangulamento nos Pirinéus, a questão de uma regulamentação e resolução de conflitualidades no que toca o desenvolvimento do solar fotovoltaico de produção ou os engulhos ainda existentes no que concerne o doméstico, as questões da eficiência e o conceito e funcionalidade do negawatt, foram temas abordados, além de algumas intervenções de grande substância sobre o sistema energético.
A mudança de paradigma, fora da agenda de Paris, assim como a solidariedade global foram também focadas, essa também fora das discussões na capital francesa.
E até se falou no mitológico horizonte dos 2 graus, já completamente nú, aliás só assim ou até dentro de água é que vamos aguentá-lo...
Tema para outras conversas.
E aqui, abaixo, (carregar para ver em tamanho lisível) os dados da produção, na zona de Lisboa, no mês de Novembro, regista-se, embora não seja um mês excelente o aumento paulatino do fotovoltaico, ainda muito, muito longe dos níveis da Alemanha (com 4 vezes menos insolação que nós) e o solar térmico, ainda muito incipiente.
As eólicas, embora a nossa área não seja de topo, tem uma manutenção da produção, que poderá ser melhorada com novos desenvolvimentos, seja de operacionalização , seja de aerogeradores:
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APREN,
Energias renováveis,
Futuro da Energia
quarta-feira, dezembro 02, 2015
Ainda sobre a sessão de ontem:
http://www.oinstalador.com/index.php/publicacoes/livros-num-clique/2085-livro-sobre-clientelismos-nas-autarquias-apresentado-em-lisboa
http://www.oinstalador.com/index.php/publicacoes/livros-num-clique/2085-livro-sobre-clientelismos-nas-autarquias-apresentado-em-lisboa
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Clientelismo,
O Clientelismo,
Ordem dos Advogados
Não ia há algum tempo ao:http://www.solardospresuntos.com/ e ontem depois da magnifica sessão fomos lá jantar.
Sempre a conheci excelente, esta casa já histórica.
Pois melhorou.
O serviço como sempre, a comida, delícia, gostei do uso de novas tecnologias para apresentar os vinhos. E ter uma casa daquelas cheia, ainda quando saímos pelas 11 e tal... é obra, feita com esmero.
Talvez e me lanço aqui o desafio, para dar mais gosto a este blog passe a fazer uns comentários gastronómicos, ontem comemos um arroz negro que deixava o "vero" a léguas...
E já agora, porque fiquei emocionado, uma carta de uma admiradora:
carregar para aumentar.
Sempre a conheci excelente, esta casa já histórica.
Pois melhorou.
O serviço como sempre, a comida, delícia, gostei do uso de novas tecnologias para apresentar os vinhos. E ter uma casa daquelas cheia, ainda quando saímos pelas 11 e tal... é obra, feita com esmero.
Talvez e me lanço aqui o desafio, para dar mais gosto a este blog passe a fazer uns comentários gastronómicos, ontem comemos um arroz negro que deixava o "vero" a léguas...
E já agora, porque fiquei emocionado, uma carta de uma admiradora:
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terça-feira, dezembro 01, 2015
Esteve o Salão Nobre da Ordem dos Advogados cheio, mais de 50 pessoas e mais de 40 livros vendidos:
e falou-se de sistemas autárquicos, de corrupção, de justiça e do embuste que é a COP21.
O Livro # O Clientelismo, Doença infantil da Democracia #, subtitulado "Conselhos para Qualificar as Autarquias", Eidições Colibri, será um bestseller!!!
As fotos são do Alex Gandum.
e falou-se de sistemas autárquicos, de corrupção, de justiça e do embuste que é a COP21.
O Livro # O Clientelismo, Doença infantil da Democracia #, subtitulado "Conselhos para Qualificar as Autarquias", Eidições Colibri, será um bestseller!!!
As fotos são do Alex Gandum.
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