Num magnífico artigo no El Pais de hoje, Munõz Molina escreve sobre a Lello, e o Porto:
http://antoniomuñozmolina.es/2016/02/7569/
Ou melhor sobre o Porto e a ex-Lello, hoje desnaturada por um turismo massificado e massificador, convertida em loja de vistas e "selfies", a 3 euros a entrada. Acho que devia ser 10 euros a entrada, a não ser para os compradores de livros, mas mesmo assim não sei se resistiria à massa.
Este é um problema central das nossas cidades, com o fim do turismo, na Turquia, Egipto, Tunísia, todo o norte de África e Médio Oriente, agora o zica, o pretenso portador do tal vírus, a acabar com a América Latina e em breve a Ásia, sendo que África já foi...e a Grécia e o Sul de Itália cheios de refugiados... pois aqui temos chusmas de turistas por todo o lado, já não podemos ir a lado nenhum, restaurantes só com reserva até para horas impróprias, as ruas cheias que parecem o metro na pior hora, os monumentos e museus não frequentados mas devassados.
Está na altura de apertar a taxa, mas apertar mesmo, e limitar as "low costs", senão estamos tramados...
Impôr restrições ao turismo, a este devastador turismo de massa e massas é essencial para mantermos as nossas cidades vivas, para a cidadania.
Aqui e Ex-Lello:
Não há quem pague o valor patrimonial! E a memória. Aqui entro com Unamuno...
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