O Carnaval foi-se transformando. Hoje vivemos num torvelinho de máscaras e meninas com muito frio nos corpinhos.... que não estamos em país tropical... as festas transformaram-se em "pastiches" de samba e tudo é cada vez menos genuíno e mais artificial. As poucas colectividades que mantêm algumas referências ao passado vão-se reformando, com o passar dos tempos.
Pelo país, interior, que não os Carnavais televisionados e disformes, de Loulé, Torres ou Ovar, ainda se vai mantendo alguma coerência com o tempo, que era sobretudo um momento religioso, de carne vai, que antecedia a Quaresma, que deixou completamente de existir, mesmo para os que seguem a doutrina.
Aqui:
ainda parece haver ancestralidade e algo endógeno.
Pelo menos os caretos...
Enfim vamos esperando pelo enterro ... do bacalhau.
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