É um grande acontecimento, no Campo Pequeno, no dia 30.
embora não tenha informação sobre se a corrida irá cumprir (desde logo não no que toca a lide, é certo, infelizmente!) a lógica e programação das famosas Goyescas de Ronda, mas será certamente, um momento único de uma Praça que desde a sua renovação procura honrar o passado e os seus tempos de templo.
Lisboa tem vindo a perder os espaços que com o toireio se articulavam para até ela trazerem a ruralidade e o espírito que com ela se articula (como reconheceu o próprio Dalai Lama) por ideias infelizes, semeadas pelo twitter, essa desgraça da democracia, ou com a mesma espessura e sound bytes desse.
Os tempos tem vindo a propiciar novos espectáculos dentro deste seu templar. Agora, dentro de uma jaula costumam estar alguns indivíduos que fazem das suas ideias, sobre alguma vida, dogma de fé.
A vida nos campos, dos quais Lisboa fazia parte, com os quais se articula, com as campinas e montados, tem animais, e tem relações rituais e até religiosas com eles.
Talvez, talvez um dia sejam alteradas, mas será uma perda terrível para o ambiente e a vida e cultura.
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