quinta-feira, janeiro 24, 2019


Recordo de no dia a seguir ao 25 ter chegado ao liceu, não ver algumas caras (o chefe dos contínuos, conhecido como pide Silva) e ter estranhado que o funcionário da tabacaria ao lado deste, que tinha ficado com os meus contactos para me encomendar umas obras proibidas, também não estar.
Parece que o pide Silva afinal era um reles bufo e o pide era o outro, debaixo de disfarce.
Tenho origem sefardi, sei bem o que é a bufaria, o anonimato, a intriga baixa, o é sempre, as queixinhas anónimas, e hoje o bolsar pelas redes digitais, que não frequento mais, salvo os blogs onde estou.
Debates com elevação e espessura, frente a frente com qualidade, e sem interrupções desnecessárias, esperar pela resposta quando se faz uma pergunta, ser educado, mesmo na firmeza (o que por vezes me leva ao japamala) são hoje as minhas orientações.

Infelizmente agora vivemos inundados por anónimos ou invadidos por pretensos escribas da treta, e até a maior parte do nosso “jornalismo” não passa de feiras de vaidades e achincalhamento, sem conteúdos ou investigação (os meus amigos/as nos jornais sabem que não estou a falar deles, embora haja quem seja com estes demasiado conivente!).
Bom e isto para que fique claro, o que escrevo assino, mesmo que algumas vezes tenha colocado o meu nome de família nalguns textos!

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