Passam despercebidas, por vezes, obras excepcionais.
Cada vez há menos cinema de qualidade, nos nossos cinemas. Um dos poucos que escapa à uniformização de que o cinema é hoje vítima é o Cinema Ideal, onde está em ecrán um filme a todos os títulos notável:
uma obra prima sobre um dos maiores criadores do século XX, realizador, actor, escritor e guionista, produtor de rádio, pintor, activista.
Neste filme sobre o que os seus olhos viram, temos imagens fantásticas dos seus filmes, da sua representação, a sua voz, e as suas vidas na vida.
Continuará a vencer a morte.
Que li num livro curioso de Elias Canetti:
que com lucidez e desplante nos diz que a morte é o reverso de Deus e que só existe por causa dele, num livro que é também de memórias, pois contra elas a morte nada pode, enquanto durarem.
Ficam, talvez, os filmes....
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