Almaraz

Quando o governo português transigiu com a construção do A.T.I. de Almaraz deu luz verde à capacidade das duas centrais poderem continuar a funcionar por mais dez anos, dado terem local para armazenar os resíduos de produção.

Não é necessário outro local de armazenamento para os combustíveis e outros resíduos do funcionamento.

Com a alteração da composição do Conselho de Segurança Nuclear, onde temos neste momento bons amigos e um presidente isento foi possível que as empresas Endesa, Iberdrola e Naturgy acordassem com o governo um período mais reduzido de cerca de 6 anos, para cada uma das unidades, e que para tal fossem obrigadas a cumprir com condições de grande exigência, que foram recentemente reafirmadas pelo C.S.N. e agora decididas pelo governo Espanhol

Temos que referir, embora o dever de informação de todos estes passos ao governo português, certamente, tenham sido cumpridos, nada ouvimos do nosso ministro do Ambiente, nem sequer em relação aos incidentes ainda não determinados na sua origem ou consequências que ocorreram recentemente.

Hoje a situação e a nossa acção só pode ser a seguinte:

1-    Exigir ao nosso governo divulgação das informações que nos termos da leis e dos tratados lhe é fornecida pela autoridades espanholas

2-    Pressionar o governo espanhol e o C.S.N. para observar com o máximo rigor a implementação do acordado, nomeadamente as garantias de segurança obrigatórias para as empresas poderem continuar com as centrais em base

3-    Pressionar as empresas que se continuam a publicitar como produzindo energias verdes e renováveis no sentido de deixarem de mentir e as populações, os consumidores para mudarem as suas contas para empresas que produzam mesmo energia eléctrica a partir de renováveis 

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António Eloy

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