terça-feira, julho 28, 2020

Depois de La Invencion de España, nada melhor que este, para termos a noção que quase toda a história, sobretudo a dita nacional, que conhecemos é, mesmo, uma enorme invenção de mitos, mitologias, romances e lendas, que só não podem contrariar as contradições entre as forças produtivas e as relações de produção, tudo o resto, mesmo quando com recurso da dados escritos (quem, como, quando, a que título os escreveu?) é um grande aldrabice.
Por cá tivemos os nossos geniais Fernão Lopes ou Alexandre Herculano "historiadores ou contistas" ao serviço de uma ideia política, que muito, muito inventaram, e depois, a partir do final do século XIX serviu para criar a nação, portuguesa.
Reforçada com beatice e nazionalismo pelo Estado Novo e continuada com os novos historiadores do regime democrático.
Shlomo Sand é um iconoclasta notável, A sua invenção do povo judeu é um livro de altíssimo gabarito e este livrinho, que encontrei em poche uma obra que ajuda a desmistificar muita coisa.
Pena a alienação em massa.


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