domingo, novembro 01, 2020

 É um livro excelente, que me fez pensar no Jeremias, sendo também um professor que explica a vida mas neste caso a um escritor que faz de ingénuo.

Lembrou-me os ignorantes do Ministério da Educação que não sabiam que tínhamos domesticado as plantas, e muito, muito mais boçalidade naquelas cabeças tinham....

Millás é um escritor correctissimo e Arsuaga é um dos mais notáveis paleontologos do nosso tempo.

Seria um livro a merecer tradução e difusão nas escolas, tal como o Jeremias, que o M.E. devia adquirir.

O livro, para mim, não tem nada de novo, assim como o Jeremias, a não ser a pedagogia e o carácter simples e informal como está escrito.

Este não irei oferecer de prendas!!!!

no meu C.V., que volto a fazer circular, dado que estou completamente desempregado! menciono que sou coleccionador de paisagens, que Arsuaga também refere que têm que ser lidas.... como o corpo humano.

E também é uma velha discussão, que se deve ter no quadro do equílibrio alimentar, mas sem iludirmos o passado e sem ignorar que há povos que necessitam de comer carne para a manutenção dos ecossistemas, e a sua produtividade. Outra coisa, claro, é a produção industrial de carne, peixe, legumes, fruta, etc....

para bom entendedor.... e isto sem mencionar os rituais ligados à ruralidade, que são essenciais para a sua manutenção e continuidade.

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