Há muitas cidades na cidade.
Hoje a zona de influência de Lisboa tem um raio que abarca as Caldas. Há gente que trabalha em Lisboa e vive em Caldas. As pequenas cidades devem entrar em lógica de agregação/desagregação com as maiores. O território é só um. Demora menos chegar de Caldas que da Amadora ao centro de Lisboa e se tivessemos comboios em condições (para quando a linha do Oeste? para quando?) se o tele-trabalho ganha-se outra cidadania, se tivessemos uma visão prospectiva do futuro, nos nossos espaços de vida poderíamos ganhar o poder de viver.
Caldas tem sido um caso de má gestão, além de indicios criminais, de violação da legislação de ordenamento do território e negligência na produção do PDM (foi o último municipio com mais de 10.000 habitantes do país! a aprová-lo!), onde um personagem de operata (agora vereador de Kim Bernardino!) que perdeu em Tribunal contra quem o acusou de negligência e irresponsabilidade na condução política do concelho! onde até o património fundamental que a faz, as suas termas e o seu entorno têm sido delapidados, pesem trabalhos "concessionadas" a amigos, da onça desde logo.
Mas ao lado, curiosamente do mesmo partido (o que prova que estes autarcas e as suas "ideologias" são irrelevantes na matéria!) Óbidos tem-se alavancado como pólo de acção e estruturação sustentada do da economia e sociedade ( e esta âncora que é a cidade livreira é fabulosa) com as organizações e eventos que a trouxeram à 1ª linha.
Lisboa deve olhar para a sua gravitação.
Este evento, e desde já recomendo também o livro (deveria fazer-se noutros sítios! ) que mostra o progresso e a destruição de uma terra, os dois, as duas, e um tempo por aí!
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