segunda-feira, março 03, 2014

Tenho aqui publicado opinião, informação sobre Lisboa e até mais global sempre com um pé por aqui, e tergivesado uma vez por outra.
No livro que tenho em gestação referirei algumas aventuras energéticas em Lisboa, não sei se revelarei algumas palhaçadas também... mas hoje trago aqui dados sobre a produção e o correspondente consumo de energias suaves e alternativas no distrito, base da maior desagregação de que disponho.
Resultante do trabalho da APREN, com quem colaboro estes dados mostram o enorme potencial destas  (ainda maior não foram os entraves que se colocam, hoje, à microgeração e ao desenvolvimento destas na escala mais apropriada).
As economias de energia e a eficiência energética também são factores que melhorariam substancialmente a percentagem de renováveis do sistema, e por isso qualquer desinvestimento na re-habilitação urbana e na melhoria do parque habitacional e de escritórios são perdas da economia e do ambiente.
A leitura do quadro (carregar para aumentar!) é a seguinte:
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Energia Fotovoltaica
Geral: Durante o último mês, 75% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisboa foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.

Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 214,7 kWh , o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha, a iluminação e os equipamentos de climatização .

Energia Solar Térmica
Geral: Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 43% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês anterior.

Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 7,06 m3 de gás natural, durante o último mês.

Energia Eólica
Geral: Durante a último mês o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer 353 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa.
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Costumo fazer conferências sobre estes temas, e é argumento recorrente o reduzido aproveitamento do Sol no nosso país (na Alemanha, com menos Sol é muito, muito maior) e o potencial do eólico, agora com os novos sistemas de baterias.
(Claro que não tem nada que ver com a charanga que o Vereador Fernandes quis em tempos instalar em Lisboa... que era só publicidade, negativa desde logo!)
Quem quiser saber mais sobre a produção/consumo de renováveis pode ir a: http://energizair.apren.pt/ 
ou solicitar-me que terei todo o gosto em soprar...

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