segunda-feira, março 07, 2016

Acabo de escrever, teve que ser de sopetão que o jornal estava a fechar, um artigo sobre a Smart Island, a ilha esperta de El Hierro.
Trarei aqui esse quando apropriado, mas hoje e no enquadramento da posta anterior sobre a nuclear e Ferrel, não quero deixar mais algumas notas sobre essas, renováveis.
Desde logo uma grata recordação do excepcional personagem que foi o Prof. Domingos Moura, querido amigo, de que me recordei ao visitar os embalses e o sistema de bombagem desses na ilha.
Um notável do nosso ambiente e energia, pioneiro da primeira legislação sobre a auto-produção (que lhe motivou críticas da sua área política, por abrir o sector aos privados!!!imagine-se.).
Hoje podemos, por todo o país, conforme dados disponibilizados pela APREN e em Lisboa:
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as renováveis vão de vento, que permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer 396 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa, de vento em popa...  
Mas é no solar que está a grande alternativa energética, com as outras renováveis, para uma alteração dos paradigmas e as melhorias nos sistemas de armazenamento da energia, uma nova sociedade está em gestação.
O Sol,
seja na sua vertente fotovoltaica que  no último mês cobriu  94% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisbo, ou seja a produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 278,9 kWh , o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha, os pequenos electrodomésticos e a iluminação.
seja na sua vertente térmica,  uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 54% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês, e  poupar, por exemplo, 2,22 m3 de gás natural.

Quando novos projectos industriais negros, na área da energia, voltam a assombrar o nosso país, mas em relação aos quais já se vai formatando uma oposição sólida e sustentada, no activismo cívico, na responsabilidade autárquica, na força das populações... desses projectos, que afectariam todo o país aqui não deixaremos de dar conta...

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