quarta-feira, janeiro 11, 2017


O M.I.A. exige que não se renove a autorização de exploração de Almaraz


O Movimento Ibérico Antinuclear ( M.I.A.) que agrega mais de 50 organizações ecologistas, cidadãs e partidos políticos espanhóis e portugueses, exige que não se renove a autorização de exploração da central de Almaraz (Cáceres), que expira no dia 8 de Junho de 2020.
A autorização de construção de um Armazém Temporal Individualizado ( ATI) pelo Conselho de Ministros Espanhol é abertura da porta para o seu funcionamento para além dos 40 anos.

As duas unidades da central cumprem 40 anos em 2021 e 2023 e o MIA entende que não faz qualquer sentido submeter os dois reactores a profundas e custosas inspecções em termos económicos e em relação aos níveis de radioactividade, também  recebidas pelos trabalhadores.
A central coloca em risco não só o território espanhol mas também o português através da dispersão de radioactividade pela atmosfera e pelo Tejo em caso de fuga radioactiva ou de qualquer incidente.

A nossa oposição ao ATI só faz sentido no quadro de uma estratégia de fecho da central antes da saturação das suas piscinas.
Vem pois o MIA reclamar ao Governo Português que se posicione pelo fecho definitivo da central e que faça essa exigência junto do Governo Espanhol.
E vem também o MIA exigir às autoridades Espanholas que não prolonguem o funcionamento de Almaraz para além de 2020 (*).

Com o objectivo de exigir estas duas acções, o empenho do governo português e a acção do governo espanhol iremos realizar uma concentração junto ao Consulado de Espanha em Lisboa no dia 12 pelas 18 horas, esperando que nesse dia, ou no quadro de agendamento, possam os dois governos avançar com um calendário de fecho desta perigosa central.

(*) Conforme luz verde que, desde já, a administração do Conselho de Segurança Nuclear já deu...

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