segunda-feira, fevereiro 10, 2020

Talvez já aqui tenha referido esta "Volta a Portugal", que é de facto uma volta pelas paisagens, que obviamente nunca são Lisboa.
Leio ou releio ao sabor de uma venda de "alfarrabista" este conjunto de textos, bem seleccionados, articulados com uma análise arguta e culta das ditas em fotos que causam um certo desespero (a não localização!) e angústia ao vermos aquilo em que nos vamos tornando, feio, porco e mau, mesmo quando até pode, poderia, ser bom.
A "volta" triste de um país que definha, na demografia, na ocupação do território, no tratamento, errado, das paisagens, mas que ainda suspira, talvez num último alento, do mito em que se estrutura e que lhe dá sentido.
Portugal criação de muitos imaginários, em torno da qual  continuamos...
... a pedalar, sem destino, sem direcção, sem outra esperança.
Ou?

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