sábado, outubro 29, 2011

No reino do absurdo

Passeio Sul da Av. do Brasil
28 Out 11
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ESTAS imagens mostram uma pequena parte do caos que é a imagem de marca da Av. do Brasil.

Além do estacionamento legalizado em cima do passeio, note-se como o problema dos tocos de árvores (ali, e ao contrário do que sucede no resto da cidade) foi resolvido, a bem do estacionamento automóvel.

As duas imagens de baixo mostram o estado do passeio mesmo quando, mais a nascente, deixa de ser permitido estacionar em cima dele.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Ganhando por dois "carrinhos" (ou mais...)


EM RESPOSTA a este comovente apelo ministerial, aqui fica uma sugestão múltipla:


«Senhor ministro, peça ao seu colega do MAI que mande cobrar as verbas correspondentes a quem se mostra disposto a pagar para fazer o que aqui se documenta. Ao mesmo tempo, providencie para que vão para olho da rua os indivíduos que são pagos para evitar que isto suceda e não o fazem; assim, o Estado poderá ganhar pelo lado da cobrança e pelo da redução da despesa. Claro que estou a referir-me aos peões que, pretextando não poder usar os passeios, circulam pelo meio da faixa de rodagem, infringindo o Código da Estrada».





Rua Violante do Céu, ontem e hoje

quinta-feira, outubro 27, 2011

Como Lisboa acarinha a calçada portuguesa

Cena de todos os dias na Av. Roma, junto à R. Violante do Céu.
Estão de parabéns, também, os que tiveram o cuidado de - ali e só ali -, não colocar os pilaretes.

A Tapada das Necessidades e o seu Grupo de Amigos


quarta-feira, outubro 26, 2011

Exemplares exemplares

Ontem, pelas 19h20, junto à Assembleia Municipal de Lisboa
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DESCULPEM a pergunta: os carrinhos que em cima se vêem em paragem proibida (mesmo ao lado de um parque de estacionamento com 3 pisos e 636 lugares - às moscas, como sempre...) são de gente que manda alguma coisinha cá no burgo? Se sim, bem podem limpar as mãos às paredes - que não faltam, por ali, e bastante brancas.

terça-feira, outubro 25, 2011

Apontamentos de uma terra sem uma gota de auto-estima

Lisboa - Rua 1.º de Dezembro
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Ver mais horrores [aqui]

segunda-feira, outubro 24, 2011

Na Terra das Leis-da-Treta

Av. João XXI
O caos habitual e o enxovalho a que estão sujeitos os transportes públicos na capital
Av. Roma/Tr. Henrique Cardoso:
Ainda me faltava ver esta, antes de morrer!
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HOJE, o convidado do forum da TSF foi um senhor do governo que foi dizer de sua justiça acerca dos transportes em Portugal. O tema principal era o fecho de mais umas centenas de quilómetros de linhas da CP, mas também se falou de transportes em geral.
As fotos foram tiradas pouco depois de debitadas as boas intenções.

quarta-feira, outubro 19, 2011

Teatro da Politécnica. Amarelo, preto e de todas as artes

In I Online (19/10/2011)
Por Maria Catarina Nunes

«Desfalcados, exaustos, mas orgulhosos. Podia ser um grito de guerra, próprio dos tempos que correm, mas os termos são de Jorge Silva Melo, fundador e director artístico dos Artistas Unidos, que hoje inauguram uma casa nova, no Teatro da Politécnica, junto ao Jardim Botânico de Lisboa. Será a casa da companhia nos próximos três anos, nos termos de um contrato renovável com a reitoria da Universidade de Lisboa

A entrada é feita pelos portões do Museu de História Natural ou do Jardim Botânico. Entre as árvores, por detrás do edifício que agora está pintado de amarelo forte, está um escritório ao ar livre – uma mesa, cadeiras e computador – onde Jorge Silva Melo responde a e-mails e trata das papeladas próprias antes da abertura do novo espaço. “Nada mau, hã?”, recebe-nos de sorrisos e boa disposição, olhos no seu recanto de trabalho.

Dentro do edifício, o espaço é amplo: à esquerda, a bilheteira, que está a ser montada quando chegamos. Além dos ingressos, o pequeno balcão vai armazenar livros e DVD para vender. Ao fundo, atrás da bilheteira, a sala de grandes janelões de vidro que vai ser palco de algumas peças, mas hoje veste outra das roupas para a qual foi pensada: a exposição de Ângelo Sousa (entrada livre) também inaugura o espaço. Quadros de fundo brancos e pinceladas de cores sobre as paredes pretas; esculturas metálicas no chão, também negro. É do lado de lá desta sala, na rua, que Jorge Silva Melo montou o escritório (itinerante). “A instalação foi, e ainda está a ser, muito dolorosa. Houve alguns erros técnicos e falta de conversa, além de uma espécie de demissão da Direcção Geral das Artes, que apesar de anunciar esta abertura em quase tudo o que faz, não a mostra no seu site.”, diz Jorge Silva Melo. As obras de adaptação do edifício e o equipamento custaram 140 mil euros e a companhia contou com apoios da Câmara Municipal de Lisboa, da Fundação Calouste Gulbenkian e do extinto Ministério da Cultura, actual Secretaria Estado da Cultura. A Reitoria da Universidade de Lisboa encarregou-se da reabilitação estrutural do edifício.

Dentro dos tais “erros técnicos”, está a concepção da primeira bancada do teatro – recorda-se da entrada, onde fica a bilheteira? Para entrar na sala de teatro principal, com 80 lugares de assentos vermelhos, basta virar à direita. Enquanto conversávamos com Jorge Silva Melo, e como é natural nestas andanças de novos costumes, chegava a vistoria ao Teatro da Politécnica, que inspeccionou também a tal bancada da sala principal: “A equipa tem estado a trabalhar das 8h às 01h para ter as coisas prontas”. Enquanto lá estávamos, a inspecção olhou de lado, de frente e provavelmente por baixo dos assentos e, apesar de uns acertos de última hora, parecia estar tudo encaminhado – e seguro – para a estreia de hoje à noite.

Números: O director artístico está satisfeito com a abertura do espaço. Mas apesar de sublinhar o estímulo que sente ao poder abrir um teatro num momento pouco dados a estes acontecimentos, revela estar preocupado com o futuro imediato: “O Ministério [da Cultura, extinto] prometeu comprar material, mas isso ainda não se realizou e temos comprado com os nossos ordenados. E também sabemos que não vamos fazer mais convites: se por cada um que faço tenho de pagar 23% do IVA, por amor de Deus, não me peçam convites que me sai caríssimo!”

Apesar de todas as preocupações que lhe possam rondar a cabeça, Jorge Silva Melo solta as palavras como o faz com o riso. Sem largar os sorrisos da mão, tanto fala sobre o bom que é haver muita oferta cultural como salta para o medo que pode sentir volta e meia:“Tenho receio que os espectadores, neste momento, só encontrem as respostas às ambições culturais nas grandes instituições. Quando vou ao Teatro S. Luiz ou ao Nacional, as salas estão cheias. Mas há muitos que antigamente tinham muita gente e hoje não vejo quase ninguém”. A preocupação de Silva Melo é mais marcada, quando se recorda que pode haver “um cansaço da curiosidade”. O que quer dizer que os espectadores podem preferir sair de casa sabendo aquilo que vão encontrar, “confortavelmente sentados, vendo um espectáculo de qualidade ou não, mas compreensível e esperado. Sentem-se confortáveis com essa saída à noite”.

De uma forma ou de outra, o Teatro da Politécnica arrisca. Além das peças, exposições e livros, os Artistas Unidos querem promover conversas com a plateia:“No outro dia falava com a Paula Rego e dizia-lhe que não teria sido mal pensado chamar A Casa das Conversas a este teatro. Porque um teatro é isso: uma casa onde se pode conversar”. É por isso que depois das peças haverá conversas e encontros entre actores, encenador e público no Teatro da Rua da Escola Politécnica. “O que eu queria muito é que isto fosse não a casa dos Artistas Unidos, mas a casa dos espectadores dos Artistas Unidos”.

Por agora, a companhia pode estar desfalcada (“muitos dos apoios financeiros prometidos não chegaram”), exausta (“a batalha para conseguir o espaço foi longa”) e orgulhosa (“por conseguirmos um sítio tão bonito, tão próximo da vida de tanta gente e ao mesmo tempo tão recatado”). E talvez se não fossem tantas as estrangeiras, de idade avançada, a parar volta e meia na secretária ao ar livre do encenador, querendo saber “where is bor-bo-le-tário?”, Jorge Silva Melo não teria apontado nenhum dedo.

ESTREIA Abrir o novo espaço da companhia com uma peça de teatro clássico podedar a ideia que os Artistas Unidos querem deixar uma mensagem de teatro clássico. Mas “Não se Brinca com o Amor”, escrita em 1830 por Alfred Musset não traduz segundas intenções:“A programação deste ano estava delineada e tivemos a hipótese de abrir o Teatro da Politécnica”, conta Silva Melo. “Calhou que nem ginjas”. A graça que Silva Melo encontra é dele ser esperado outra tipo de apresentação:“Peças destroy sobre a juventude de agora, drogando-se, suicidando-se, a morrer de amor. Mas eu gosto de me contradizer”. A peça de Musset fala da juventude que não é a de hoje: “Mas é de uma inovação extraordinária para a época. Começa como uma farsa, depois é uma comédia e acaba com tragédia. Um volte face permanente das emoções e da análise”.»

terça-feira, outubro 18, 2011

A ARQUEOLOJISTA


«A ARQUEOLOJISTA, um site dedicado às lojas antigas lisboetas e aos tesourinhos do comércio tradicional!».

Que tenha vida longa!!

sábado, outubro 15, 2011

Animem-se, lisboetas, que ainda há terras mais absurdas do que a vossa!

A imagem de baixo é uma das que enriquece a colecção intitulada «A nossa vantagem competitiva», que se pode ver [aqui]

quinta-feira, outubro 13, 2011

quarta-feira, outubro 12, 2011

Ainda sobre o Metro


Desta vez informações actualizadas (?) sobre as obras de extensão da linha do Oriente ao Aeroporto. Esperemos para ver se o calendário é cumprido e se é desta que as derrapagens orçamentais não se verificam...

Não seja urso!


Mais bonecos da melhor campanha publicitária (pedagógica) do Metro desde que foi fundado, aqui. Esperemos para ver se os ursos a interiorizam.

sexta-feira, outubro 07, 2011

Zona PROTIN

Como, em Lisboa, os transportes públicos são acarinhados
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HOJE, e mais uma vez, os transportes públicos portugueses foram notícia. No que toca a actos de gestão (como fusões, reestruturações, privatizações, etc), "eles lá saberão". Mas podemos apostar - dobrado contra singelo - que os aumentos de preços não vão ficar esquecidos - e isso sem que alguém se preocupe em conferir-lhes, primeiro, dignidade e condições mínimas de funcionamento.
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À ATENÇÃO da troika: Já que as referidas notícias dão conta de que será inevitável haver despedimentos, não seria mau começar por pôr no olho-da-rua (e com justíssima causa) a multidão de parodiantes que, por omissão, permitem situações como esta - e a começar "lá por cima", de preferência.
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NOTA: Apenas se mostra este ângulo por causa das faixas BUS e das paragens da Carris, e a propósito das notícias de hoje sobre transportes públicos. Mas um pouco a norte (à porta do supermercado existente na rotunda de Entrecampos) e do lado nascente (todo o passeio entre a R. José Carlos Santos e o n.º 4 do Campo Grande) a situação de caos e impunidade é a mesma. Aliás, não é por acaso que toda esta zona está classificada como PROTIN (Protegida & Intocável) pelos 'utilizadores frequentes' dos seus passeios. E isso dia após dia, ano após ano.
O que é mais curioso é que estão ali, disponíveis, largos milhares de euros que esses 'utilizadores' se mostram dispostos a pagar... e ninguém os cobra! Querem ceder-me o espaço à percentagem - ou será que, como diz quem conhece os hábitos da zona, ela é mesmo "intocável"?

quinta-feira, outubro 06, 2011

Como, em Lisboa, é acarinhada a calçada portuguesa...

AS FOTOS mostram cenas do dia-a-dia no Largo da Mouraria/Martim Moniz, onde o trânsito e o estacionamento são autorizados.
Quando toca à reparação dos estragos provocados na calçada (1.ª foto), o Zé Povinho, já devidamente amestrado, paga e não bufa - e nem a Santa Casa lhe vale!

segunda-feira, outubro 03, 2011

Fraca com os fortes, forte com os fracos

EM LISBOA, a EMEL tem andado muito activa, mas sempre fiel ao lema "Fraca com os fortes, forte com os fracos!". Por isso é que foram renovados, até ao fim do presente mês, os Prémios António Costa, onde se mostra a impunidade de que beneficiam os infractores, desde que sejam suficientemente "fortes" - refiro-me a certos (e bem conhecidos) cafés, talhos, restaurantes, stands e oficinas de carros, hotéis e até uma caricata escola de condução (!!) - como se pode ver [aqui].