Há que reconhecer que a J. F. de S. João de Deus faz o que pode para manter estes ajardinamentos limpos.
A maior parte do lixo vem de donos de cães (a caca não falta - na relva e fora dela...), de estabelecimentos comerciais (que põem o lixo à porta), de arrumadores de carros (garrafas de cerveja que deixam), e de mesas de esplanadas (guardanapos que voam).
Há ainda os caixotes do lixo que, quando não são esvaziados atempadamente, transbordam ou são vandalizados (o seu conteúdo é espalhado no passeio).
O que mais me choca, no entanto, é o ar natural com que os passantes (e os moradores?) encaram tudo aquilo!
Há dias, estive no Jardim das Francesinhas, junto à AR, que a CML se gabou de ter reabilitado (coisa que levou uns meses valentes) há pouco mais de 2 anos e aquilo está a descambar vertiginosamente para o estado vergonhoso em que esteve anteriormente.
Um banco (de pedra) ocupado por um sem-abrigo deitado sob uns cobertores, que me disseram ali estar sempre faz muito tempo, outro partido, desapareceu a água do chafariz no meio do qual está o grupo escultórico, restando alguma, já do lado de fora, cheia de lixo e com aspecto nauseabundo, o quiosque encerrado e provavelmente para sempre (pois o pessoal do skate tomou conta do espaço à volta), lixo constituído por beatas, cacos de garrafas, papéis, etc, não falta, há buracos nos caminhos que são em calçada à portuguesa, pichagens também já apareceram, etc., etc.
Enfim, um desconsolo causado por vandalismo, falta de civismo E TAMBÉM DE MANUTENÇÃO, pois, como sempre, arranja-se uma coisa que chegou a um estado lastimoso e ficam todos contentes a julgar que o trabalho está feito e não é preciso fazer mais nada...
Ah, e esqueci-me de referir que os montes de caca de cão, nas partes relvadas, são inumeráveis, uns ao pé dos outros, e qualquer desprevenido que se aventure por ali só por sorte não fica com os sapatos num estado deplorável...
As fotos são muito interessantes, e reforçam o que toda a gente sabe: Esses postos foram colocados por pura propaganda, e não foram precedidos por qualquer estudo sério.
A introdução dos automóveis eléctricos sucederá,sim, mas lentamente e começando pelas frotas (e não por carros particulares). O seu desenvolvimento tecnológico (a resolução do problema da autonomia é o mais difícil de todos) deverá começar por portos, aeroportos, polícias, empresas de distribuição (como CTT), piquetes de intervenção (EPAL, GDP, PT, EDP, etc), táxis, etc. Ou seja: por entidades com postos fixos de recolha, onde se fará o carregamento das baterias.
Eu nem sou contra os automóveis eléctricos, tomara eu que chegassem...
Mas enquanto a autonomia não der para uma simples volta de fim-de-semana, à Nazaré ou a Évora, por exemplo, ou me obrigar a sair de Lisboa com a bateria no pleno e fazer dois (!) carregamentos pelo caminho, de cada vez que fosse à terra da minha mulher, não, muito obrigado.
Tanto mais que são substancialmente mais caros.
Quando o seu uso estiver vulgarizado, toda aquela tralha que lunáticos espalharam por aí estará boa para ir para a sucata...
A utilização que está a ser feita pela frota da Polícia Municipal de Lisboa (com pequenos automóveis e com os 'segway' está perfeitamente correcta, e corresponde ao que atrás escrevi. O resto que se vê por aí é apenas teatro - mau e caro. - NOTA: os carregadores que agora se vêem já são uma 2ª geração! Os da 1ª foram para a sucata sem fama nem glória!
8 comentários:
Há que reconhecer que a J. F. de S. João de Deus faz o que pode para manter estes ajardinamentos limpos.
A maior parte do lixo vem de donos de cães (a caca não falta - na relva e fora dela...), de estabelecimentos comerciais (que põem o lixo à porta), de arrumadores de carros (garrafas de cerveja que deixam), e de mesas de esplanadas (guardanapos que voam).
Há ainda os caixotes do lixo que, quando não são esvaziados atempadamente, transbordam ou são vandalizados (o seu conteúdo é espalhado no passeio).
O que mais me choca, no entanto, é o ar natural com que os passantes (e os moradores?) encaram tudo aquilo!
Há dias, estive no Jardim das Francesinhas, junto à AR, que a CML se gabou de ter reabilitado (coisa que levou uns meses valentes) há pouco mais de 2 anos e aquilo está a descambar vertiginosamente para o estado vergonhoso em que esteve anteriormente.
Um banco (de pedra) ocupado por um sem-abrigo deitado sob uns cobertores, que me disseram ali estar sempre faz muito tempo, outro partido, desapareceu a água do chafariz no meio do qual está o grupo escultórico, restando alguma, já do lado de fora, cheia de lixo e com aspecto nauseabundo, o quiosque encerrado e provavelmente para sempre (pois o pessoal do skate tomou conta do espaço à volta), lixo constituído por beatas, cacos de garrafas, papéis, etc, não falta, há buracos nos caminhos que são em calçada à portuguesa, pichagens também já apareceram, etc., etc.
Enfim, um desconsolo causado por vandalismo, falta de civismo E TAMBÉM DE MANUTENÇÃO, pois, como sempre, arranja-se uma coisa que chegou a um estado lastimoso e ficam todos contentes a julgar que o trabalho está feito e não é preciso fazer mais nada...
Ah, e esqueci-me de referir que os montes de caca de cão, nas partes relvadas, são inumeráveis, uns ao pé dos outros, e qualquer desprevenido que se aventure por ali só por sorte não fica com os sapatos num estado deplorável...
Acho que o sr. CMR gostará desta:
http://expresso.sapo.pt/postos-de-carregamento-para-carros-eletricos-sem-uso=f715862
@anónimo das 10:44
As fotos são muito interessantes, e reforçam o que toda a gente sabe:
Esses postos foram colocados por pura propaganda, e não foram precedidos por qualquer estudo sério.
A introdução dos automóveis eléctricos sucederá,sim, mas lentamente e começando pelas frotas (e não por carros particulares).
O seu desenvolvimento tecnológico (a resolução do problema da autonomia é o mais difícil de todos) deverá começar por portos, aeroportos, polícias, empresas de distribuição (como CTT), piquetes de intervenção (EPAL, GDP, PT, EDP, etc), táxis, etc.
Ou seja: por entidades com postos fixos de recolha, onde se fará o carregamento das baterias.
Eu nem sou contra os automóveis eléctricos, tomara eu que chegassem...
Mas enquanto a autonomia não der para uma simples volta de fim-de-semana, à Nazaré ou a Évora, por exemplo, ou me obrigar a sair de Lisboa com a bateria no pleno e fazer dois (!) carregamentos pelo caminho, de cada vez que fosse à terra da minha mulher, não, muito obrigado.
Tanto mais que são substancialmente mais caros.
Quando o seu uso estiver vulgarizado, toda aquela tralha que lunáticos espalharam por aí estará boa para ir para a sucata...
A utilização que está a ser feita pela frota da Polícia Municipal de Lisboa (com pequenos automóveis e com os 'segway' está perfeitamente correcta, e corresponde ao que atrás escrevi.
O resto que se vê por aí é apenas teatro - mau e caro.
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NOTA: os carregadores que agora se vêem já são uma 2ª geração! Os da 1ª foram para a sucata sem fama nem glória!
Sim....o habitual! O que nos vale são as cadeirinhas "Sagres"
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