terça-feira, outubro 23, 2012

Como, em Lisboa, os transportes públicos são acarinhados

Imagens de hoje (paragens da Carris na Av João XXI e Av. de Roma), embora sejam de todos os dias.
A notícia de cima dá-nos conta de como os nossos gestores-da-treta se propõem resolver o problema da falta de eficiência - p. ex. - da Carris.

3 comentários:

Anónimo disse...

Passa-se algo que não entendo.

Volta e meia lê-se (e vê-se constantemente nas imbecis reportagens que as TVs fazem todas as semanas junto às bombas de gasolina) que toda a gente deixa/deixou de usar o carro no dia-a-dia, devido aos preços do combustível e às dificuldades por que passamos.

Mas o número de passageiros nos transportes públicos tem vindo a baixar, e muito, o que com dificuldade se explicará, mesmo atendendo ao aumento desemprego e ao fim de alguns passes sociais...

Anónimo disse...

A Av. João XXI é um caso curioso. Tem duas faixas para cada lado, mas bastava ter uma, apenas. Embora lá passe muitas vezes a pé, só tomei contacto com esta realidade quando comecei a fazer a avenida de bicicleta. Com os carros sempre estacionados em 2.ª fila, verifiquei que (sendo eu bicicleta e ocupando pouco espaço) tinha a faixa da direita só para mim, pois ninguém circulava nela. Fantástico. Então, para quê duas faixas? Aqui se vê como o automobilista nem se respeita a ele próprio. Se a CML abolisse uma faixa de cada lado, toda a gente reclamava. Mas como é o próprio automobilista a ocupar sistematicamente essa faixa com estacionamento, já não há problema.

Clarim disse...

Mais um sinal em que as coisas são realizadas sem pensar, e sem olhar a despesas.Por isso estamos na situação em que estamos.