Esta reprodução de “Chafariz d’el Rey no séc. XVI” (pintura flamenga, 1570-80, de autor desconhecido, óleo sobre madeira, 93 x 163 cm, Coleção Berardo), leva-me a uma reflexão
vendo as mais loucas e desvairadas gentes e sendo a pintura a reprodução mais fiel do real que temos nestes tempos, onde como sabemos se inventavam inúmeras estórias, que hoje continuam a ser reproduzidas, vejo uma quantidade grande de africanos, gente de todas as classes e uma enorme animação, que certamente espelha o movimento da época.
Dizem-me que mais de 10% da população de Lisboa era africana, nestes tempos, ainda hoje referenciados em muita da nossa toponímia.
Hoje caminhamos para um tempo com outra percentagem significativa de elementos com outra origem. Islâmica. Vemos já nalgumas zonas características e marcas da sua presença.
Os tempos mudam e esta nova alteração da nossa identidade deixa-me perturbado. Estamos a receber pessoas que vivem na Idade Média, dos costumes, da religião, da forma de vida e relacionamento, que vive um islão que não se reformou, que continua a viver nos tempos medievos, no que toca os preceitos, as mulheres, os hábitos.
E, tal como noutros locais, em Bruxelas, em Paris, em Londres, em Madrid, em Berlim, o Estado laico ainda não encontrou solução para integrar estas novas populações, que desde logo não se querem integrar...
Não penso que seja tolerável aceitar que o Estado democrático de Direito seja violentado por seus estes novos ocupantes, A educação é obrigatória, a exposição pública da face igualmente, a mutilação genital feminina proibida, as mulheres tem os mesmos direitos dos homens, o imã não pode bater na mulher, não pode, a não ser em ocasiões especiais haver manifestações religiosas em público, a saúde não pode ser objecto de medidas restritivas.
A integração destas novas populações apresenta grandes problemas, aqui menos, porque são menos, que noutros lados, mas não podemos transigir na observação da lei para todos. Não esqueçamos que a Ibéria, Sefarad ou o Al Andaluz é considerado pelos islamitas ( fanáticos ou não) terra do califado.
A transigência é abrir caminho ao fanatismo.
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