Logo à noite um final de época em grande:
com a encenação antiga, que dá continuidade e testemunha as lógicas que se integraram na corrida à portuguesa, e na sua história, que é também elemento de estabelecimento da fronteira, do limes com Espanha (onde a situação de Barrancos, diferente de outras onde só se matava e mata o toiro para a comezaina, como em Monsarraz, entre tantas....), como me recordo de uma, mais uma, magistral conversa de/com Gonçalo Ribeiro Telles.
A corrida em Espanha foi perdendo a aristocracia que todavia enche as bancadas, com o povo, que a aficiona. É claro é o país rural e as suas memórias e resistências, que continuará a lutar contra o totalitarismo de um mundo de peluches, sem animais, sem vida.
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