(...)
É curioso, e entre nós os ecologistas
recusaram muito tempo a “política”, que o director de uma das organizações
ecologistas mais conservacionistas ou conservadoras não hesite em dar este
testemunho:
e não perdemos a
esperança...
Já não admira:
E anexo capa da maior (em número de exemplares
editados, 21.000!) produção que, com Nuno Farinha já realizámos (será
acompanhada de Manual Pedagógico), infelizmente não terá distribuição comercial
(edição direcionada para escolas), mas estará disponível no site da APREN: http://www.apren.pt/
Em
breve!
António
Eloy
Nota:
Perguntam-me
qual é o grande problema com Almaraz.
1-Desde
logo se as duas centrais funcionarem bem e não houver nenhum incidente externo,
nenhum, a não ser o contínuo acumular de resíduos, impossíveis de gerir.
Se
funcionar bem e se não houver incidentes externos!
Almaraz,
todavia, tem um longo, muito longo historial de problemas, deficiências,
paragens por mau funcionamento, incidentes na escala INES muitos. Mas vamos
contando com a providência.
2- O
ATI está a ser concluído, depois de um processo todo ele errado, onde se
houvera outra atitude nacional teríamos outra solução. E o grande risco é ele
ser o pretexto para prolongar a vida das centrais (2) até aos 50 ou 60 anos, com
os riscos referidos no ponto 1-, a aumentarem*.
3- Já
tinha deixado o MIA, tomado por forças que tem mais interesse em foguetório
político radical que em racionalidade estratégica e objectivos claros, mas
ainda consegui que houvesse uma abertura e empenho junto da nova ministra
Teresa Ribera, e que se colocasse em agenda a nomeação de Paco Castejon para a
administração do C.S.N.
Como
se tem visto a gritaria, erros de avaliação, tomadas de posições
desprestigiantes e com falhas graves, num acumular falta de orientação política
e identidade ambiental têm se sucedido. Continuamos.
*
Para
impedir a renovação das licenças para as 2 centrais temos que fazer mais que
gritar contra o vento. Tema para próxima conversa.
E
aqui para base dessa:
(...)
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