segunda-feira, abril 08, 2019


Novo risco à nossa porta! Urânio à espreita do/no Altentejo!
O que faz o ministério?

Uranio, No a la mina.

É o cartaz que se vê por todo o lado, na região fronteira a Portugal, do município de Vila Nueva de Fresno, a Jerez de los Caballeros, Zahinos, Oliva de la Frontera, e noutros munícipios.
Os Alcaldes, presidentes de Câmara, estão todos unidos contra.
A mina de Cabra Alta, a céu aberto a cerca de 20 Kms da nossa fronteira é mais um golpe intolerável no ambiente, na saúde das populações, na sustentabilidade destes territórios extremos e no seu sentir.
E é mais um, mais um golpe das autoridades espanholas nas costas do nosso país.
Ou será que o nosso governo já foi informada desta perigosíssima situação, e sabe (sabe até muito bem!) das suas consequências do lado de cá de uma fronteira que hoje une os povos?
E se sabe porque razão nunca ouvimos nada? E porque razão do lado de cá (ao contrário de que acontece com a mina de Retortillo, Salamanca) os municípios não se estão a mobilizar, as comunidades e associações ainda não despertaram? Aparentemente não passa nada...
Embora os procedimentos judiciais pelos oponentes já se tenham desencadeado e já tenhamos estado no terreno e começado a contactar os municípios, e a Comissão Parlamentar do Ambiente, e agora a nossa comunicação social, temos que exigir do governo mais, muito mais informação.
Foi informado?
Se foi porque razão não se sabe a resposta?
Se não foi para quando um, mais um, protesto diplomático?
E se pelo contrário foi informado, para quando uma tomada de posição?
E acção! Queremos acção, o interior, já tão massacrado, continua debaixo destes cutelos....
Dar um murro na mesa e dizer NÃO, NO a la Mina de Uranio, como os povos exigem!
As mineração de urânio, e esta a céu aberto emite muito mais gases radioactivos (entre eles o radão) que têm grandes áreas de dispersão! A mineração de urânio emite múltiplos compostos radioactivos que contaminam as águas, e as águas de Espanha... E a mineração de urânio, além dos problemas locais e para os trabalhadores (condenados em vida, mesmo com os novos procedimentos) opõe-se à sustentabilidade da dehesa, do montado, do seu usufruto sócio-económico e turístico (quem vai visitar a natureza, fazer caminhadas, usufruir do tempo e do espaço, se o ar pode estar contaminado e a água imprestável).

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