Novo
risco à nossa porta! Urânio à espreita do/no Altentejo!
O que
faz o ministério?
Uranio,
No a la mina.
É o cartaz que se vê por todo o lado, na
região fronteira a Portugal, do município de Vila Nueva de Fresno, a Jerez de
los Caballeros, Zahinos, Oliva de la Frontera, e noutros munícipios.
Os Alcaldes, presidentes de Câmara, estão
todos unidos contra.
A mina
de Cabra Alta, a céu aberto a cerca de 20 Kms da nossa fronteira é mais um
golpe intolerável no ambiente, na saúde das populações, na sustentabilidade
destes territórios extremos e no seu sentir.
E é
mais um, mais um golpe das autoridades espanholas nas costas do nosso país.
Ou será
que o nosso governo já foi informada desta perigosíssima situação, e sabe (sabe
até muito bem!) das suas consequências do lado de cá de uma fronteira que hoje
une os povos?
E se sabe porque razão nunca ouvimos nada? E
porque razão do lado de cá (ao contrário de que acontece com a mina de
Retortillo, Salamanca) os municípios não se estão a mobilizar, as comunidades e
associações ainda não despertaram? Aparentemente não passa nada...
Embora os procedimentos judiciais pelos
oponentes já se tenham desencadeado e já tenhamos estado no terreno e começado
a contactar os municípios, e a Comissão Parlamentar do Ambiente, e agora a
nossa comunicação social, temos que exigir do governo mais, muito mais
informação.
Foi informado?
Se foi porque razão não se sabe a resposta?
Se não foi para quando um, mais um, protesto
diplomático?
E se pelo contrário foi informado, para quando
uma tomada de posição?
E acção! Queremos acção, o interior, já tão
massacrado, continua debaixo destes cutelos....
Dar um murro na mesa e dizer NÃO, NO a la Mina
de Uranio, como os povos exigem!
As mineração de urânio, e esta a céu aberto
emite muito mais gases radioactivos (entre eles o radão) que têm grandes áreas
de dispersão! A mineração de urânio emite múltiplos compostos radioactivos que
contaminam as águas, e as águas de Espanha... E a mineração de urânio, além dos
problemas locais e para os trabalhadores (condenados em vida, mesmo com os
novos procedimentos) opõe-se à sustentabilidade da dehesa, do montado, do seu
usufruto sócio-económico e turístico (quem vai visitar a natureza, fazer
caminhadas, usufruir do tempo e do espaço, se o ar pode estar contaminado e a
água imprestável).
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