sexta-feira, dezembro 07, 2007

Dinheiro, dá-se - e ninguém o quer!

1 de Dezembro de 2007
Não sei se estão recordados que, quando Fernando Gomes foi Ministro da Administração Interna, garantiu que, com ele, não haveria touros-de-morte em Barrancos.
Pouco depois, confrontado com a realidade oposta, explicou-nos que tinha sido aplicada a respectiva multa; e, sendo-lhe perguntado se a multa era uma espécie de taxa que, uma vez paga, suprimia a ilegalidade, respondeu que sim!
E lembro-me sempre dessa anedota quando passo, na Av. de Roma, perto do Frutalmeidas, onde não falta quem prefira arriscar-se a pagar uma multa de €30 a colocar €0,25 num parquímetro.
Assim sendo, de que é que a CML - que tanto se queixa de falta de dinheiro - está à espera para ir buscar o que lhe querem dar?
Anedota adicional: perante a passividade das autoridades e a total incapacidade da autarquia em colocar um simples pilarete, a única esperança dos peões que ali passam reside, actualmente, na tabuleta do talho - que se vê à direita!
*
Correcção: A foto não foi tirada na sexta-feira (30 Nov 07), mas sim na manhã do dia 1, feriado. Nesses dias o estacionamento não é gratuito?

4 comentários:

Anónimo disse...

E as cargas e descargas são uma completa anedota.

Ontem, às 9 horas em ponto, dois furgões, um da Sagres e outro da Super-Bock, estacionavam para esse efeito na zona das paragens dos autocarros do Largo do Rato (do lado oposto ao da sede do partido que nos governa).

Anónimo disse...

Por mera curiosidade: essas tabuletas (como a do talho), que agora abundam por Lisboa, serão legais?
Não constituirão um perigo para os invisuais?

Anónimo disse...

Compreendo a preocupação. Mas estar preocupado pelos problema das tabuletas por causa dos invisuais, perante estas fotografias, não deixa de ser cómico. É como as pessoas que estacionam em cima dos passeio e de repente quando se colocam pilaretes lembram-se logo que são "capa-cegos" e são perigosos para os invisuais! :-)

Anónimo disse...

Ainda bem que alguém refere as cargas e descargas, algo verdadeiramente inacreditável numa cidade civilizada (a menos que aceitemos que o não seja) e que vai paulatinamente permanecendo na mais completa impunidade.

Questões de cegueira selectiva, talvez.

Costa