As linhas do tempo, infelizmente, já nos conduziram o melhores horizonte.
No meu blog tenho comentado alguns dos estranhos acontecimentos, ou não, que nos mostram à evidência que salvo as linhas do tempo, que neste curioso relógio de sol, muitas vezes confundido com uma rosa dos ventos, parecem conduzir ao horizonte nascente nada do que parece é na política e na vida, ou não fossem vasos comunicantes, com todas as fraquezas humanas e as trapaças que só quando se distribuí o jogo se podem fazer.
Por todo o país, agora percorri o Algarve de lés a lés se vive o mesmo desespero, as mesmas incapacidades. Estive com autarcas sérios, que ainda os há, com muito povo, com actividades económicas a desfalecerem e outras a encerrarem portas. Também com esperanças desalinhadas. Nas cidades os centros históricos a arder ou a serem consumidos pelo betão todo o terreno, Os campos entre a idade média e a muita idade. As gentes continuam a aguardar o maná biblico dos saxões e cia.
Casas vazias, seguem-se a casas vazias, os hóteis que eram já foram.
E Sagres está, ainda lá não tinha ido, desgraçada, só se salva o relógio e a capela da fortaleza, reboleirizada sem eira nem beira.
Já não reconheci Lágos, rodeada de mastodontes vazios, que não chegarão a velhos, como os que hoje ocupam a Praia da Rocha, que saudades, do tempo em que havia tempo nesta.
Passo por Lisboa e amanhã estarei na homenagem que a Faculdade de Letras, já devia a um dos nossos melhores que afastou, e, que felizmente Mertola encontrou para consagrar as memórias trave de futuro.
Irei dar um abraço a Claudio Torres.
A partir das 10 horas:
MESA REDONDA – O MEDITERRÂNEO ISLÂMICO E MEDIEVAL
BALANÇO E NOVAS PERSPECTIVAS
HOMENAGEM A CLÁUDIO TORRES
Sexta-feira 19 de Abril de 2013
Anfiteatro 1 Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Bom o tempo continua a correr, e volto para a estrada para a semana...
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