sábado, outubro 26, 2013

Portugal nos caminhos do Turismo Religioso


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«A realização dos Encontros Internacionais de São Roque, neste mês de Outubro, constituiu um marco significativo, por ser a primeira vez que se concretizou em Portugal, sob o signo deste Santo, bem presente no coração de Lisboa e parte importante da história da cidade. Mas, para além de Lisboa, o património material e imaterial associado constituem a herança de um culto que atravessou diferentes gerações e está presente em todo o País. Esta rede potencia o desenvolvimento de itinerários de peregrinação, tanto à escala nacional, como pelos diferentes continentes onde o culto se enraizou, tantas vezes pela mão dos portugueses. Um contributo com significado, acrescido pelo facto de o Turismo Religioso ser considerado um produto estratégico, no contexto da aprovação, em Conselho de Ministros, do Plano Estratégico Nacional do Turismo, no âmbito da estratégia de dinamização turística para Portugal e da acção de algumas entidades regionais nesse sentido.

Este produto integra uma diversidade patrimonial e de ofertas turísticas, que contemplam a expressão de fé e a procura dos centros de peregrinação ou de vivência espiritual e, também, o cruzamento com outros atractivos regionais, potenciando produtos turísticos compósitos. Regista-se um aumento da procura turística religiosa em Portugal, por parte de turistas estrangeiros, ao passo que o turismo interno ainda não cresce como se esperaria.

Numa aposta que considere um estímulo para este segmento turístico, as viagens pelos passos culturais de São Roque confluíram nesta reunião em Lisboa, para celebrar uma Festa, parte de tantas e tantas que, pelo mundo, se realizam, constituindo, no seu conjunto, um novo caso paradigmático, ligado à imagem dos lugares e territórios, das comunidades e da sua cultura e também das suas diferenças. Este trabalho conjunto, por vezes desconhecido entre comunidades, tem respeitado, preservado e valorizado tradições, bem como, promovido o estudo científico (histórico, antropológico, arquitectónico, artístico, sociológico e económico), criado novas linhas de estudo, inseridas nos Centros de Investigação e Conhecimento, atribuído Bolsas de Investigação e estimulado novos desafios e o aprofundamento do saber.

Sente-se, agora, a necessidade de estreitar os laços culturais e culturais no território português e de conhecer as experiências estrangeiras, para promover a criação de uma rede internacional de partilha de um valioso património comum.

A programação das “Festas de São Roque no Mundo - Traços de Cultura” (4 a 6 de outubro) pretenderam lançar esse desafio, através da música, do debate e das cerimónias religiosas. A organização do Encontro Internacional, em particular, previu a presença de prestigiados especialistas de diferentes disciplinas, para o debate em torno da identidade territorial e da valorização dos recursos religiosos, culturais e patrimoniais, para que, num futuro próximo, possamos, em rede, transformar estas Festas num produto de valorização turística, sendo para tal necessário um profícuo reconhecimento do património ligado a São Roque, por parte das comunidades que as promovem e revivem.

As Festas, em Lisboa, exprimem uma dimensão sintética entre o conhecimento, a tradição, a partilha e o caminho futuro. Pretendem dignificar e valorizar o percurso constituído pelos Encontros anteriores em diferentes partes da Europa, sublinhar, pela presença efectiva entre nós, a comunidade de países lusófonos onde, também, se registam profundos laços de culto a São Roque e, finalmente, deixar um testemunho de estímulo organizativo a quem prosseguirá, no próximo ano, esta Festa verdadeiramente universal.

Helena Gonçalves Pinto
Historiadora»

1 comentário:

Anónimo disse...

Gente que destrói a vida de muitos, armados em mafiosos.

A TRÍADE SALOIA DO CASINO ESTORIL

3 Anos à espera de justiça, que está a levar as pessoas a ficarem cheios de dividas, sem casa etc.……. Tudo isto por deixarem um processo na gaveta e os trabalhadores é que pagam tanto social como moral por esta injustiça.
Se a empresa Casino Estoril, quando fez o despedimento colectivo tivesse razão, porque iria os trabalhadores processar a empresa, visto por outro lado, se a empresa tem tanta razão o porquê desta demora.

A lei para os casinos devia ser assim: quando um casino despedisse trabalhadores alegando que obteve reduções nos lucros, esse casino era encerrado.
Seria a única forma de se acabar com os despedimentos prepotentes, oportunistas e vergonhosos. O casino Estoril anunciou o despedimento de 113 funcionários. E teve a desfaçatez de justificar o despedimento colectivo com a substituição de efectivos por outsourcings, e por diminuição verificada em um ano, repito, apenas em um ano, ou seja, de 2008 para 2009, nos seus lucros avultados. E há quantos anos o Casino Estoril tem lucros? Há que lembrar esses exploradores do dinheiro, do vício e da desgraça alheia que a sua indústria é a única que recebe antecipadamente os pagamentos. O jogador paga antes de obter o serviço. As fábricas e outras empresas chegam a estar três, seis e doze meses à espera do pagamento e se o credor nunca pagar, naturalmente que irá à falência. Nos casinos o caso é bem diferente “queres serviço? paga antes!”.
A infâmia da exploração reinante nos casinos deveria começar a ser posta na ordem. Já é tempo de os políticos corruptos e os cartéis do tráfico de influências, que receberam fortunas para licenciarem a abertura de casinos darem lugar a pessoas sérias. É por estas, e outras pequenas coisas, que o país está nos últimos lugares da União Europeia