sexta-feira, março 16, 2012

Teatro de rua

14 Mar 12 - 11h21m
14 Mar 12 - 11h39m
14 Mar 12 - 16h37m
14 Mar 12 - 15h31m
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COINCIDINDO com o anúncio de que António Costa se prepara para mais altos voos (o facto de, como autarca, ter atingido o seu Nível de Peter não é impedimento - como explica Peter Hull), os lisboetas foram surpreendidos com um frenesim nunca visto: arrumadores de carros e vendedores ambulantes impedidos de actuar, quarteirões inteiros sem um único automóvel em estacionamento selvagem, carros bloqueados onde tal nunca sucedeu, passadeiras pintadas pela primeira vez em décadas...

Mas não havia necessidade! Além de que (à parte a tinta) já tudo voltou ao "habitual", há que ter em conta que o eleitor português não vota em função da obra (feita ou por fazer), mas sim conforme a cor partidária.

5 comentários:

Anónimo disse...

Acho que muitos é conforme a descrença que já têm em cima, e que os tornou irremediavelmente abstencionistas.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Claro.
Um dos meus passatempos preferidos é afixar fotos do caos actual misturadas com outras (dos mesmos locais) do tempo de Santana Lopes e Carmona Rodrigues - e desafiar os leitores a dizer quais 'pertencem' a quem...
Só vos digo que mais depressa acertariam no totoloto.

Anónimo disse...

Então e do tempo de Sampaio e João Soares, não há? (para não falar de Abecassis, que já lá está e nem era má pessoa).

Carlos Medina Ribeiro disse...

De facto, e nomeadamente no que toca ao caos do estacionamento, Sampaio e João Soares não foram melhores do que os sucessores. Somente eu, nessa altura, ainda não tinha maquineta digital para tirar fotos.

Curiosamente, e apesar de inúmeros defeitos (ele queria "deixar Lisboa irreconhecível" - e fez o que pôde...), Abecassis ainda foi o último Presidente da CML a preocupar-se com isso. E eu que o diga, pois fui multado várias vezes em Lisboa. Hoje em dia, até podia deixar o carro em cima da relva dos jardins dos Jerónimos que não me aconteceria nada (como em tempos aqui se mostrou)!

Anónimo disse...

Ah, está percebida a razão...

Sempre que, vindo da 24 de Julho, lado nascente, acedo por Alcântara à ponte 25 do A e deparo com aquelas inacreditáveis obras que por ali fizeram no tempo de Sampaio e que foram caríssimas, (isto para não falar de outras anedotas da mesma altura, como o "arranjo" no trânsito do Largo do Rato) irrito-me, que hei-de fazer...

Já agora, acrescento que não era a segunda nem a terceira vez que, nos semáforos por onde há que passar, estrangeiros (espanhóis, várias vezes) me abordaram, de carros a par do meu, para saberem se o caminho certo é aquele, uma vez que a sensação que dá é mesmo que por ali não deverá ser.