quinta-feira, janeiro 29, 2015
Tem merecido escassa atenção das nossas autoridades, apesar das violações da Convenção de Albufeira (sobre os rios ibéricos) a questão do transvase Tejo/Segura, que afecta a quantidade e qualidade da água a jusante desse, chega a pôr em causa os caudais ecológicos e obviamente influencia a água que chega a Vila Velha de Ródão e ... Lisboa. A água é toda a mesma.
Para a C.M.L. o rio só serve para obra, que a qualidade da mesma é de outro departamento...
Pois hoje temos uma boa notícia.
Os grupos ecologistas espanhóis da Rede Tejo/Tajo, não dormem sobre leite derramado e no âmbito da sua acção:
Temos a seguinte,
Nota de Prensa da Red Ciudadana por una Nueva Cultura del Agua en el Tajo/Tejo
La Defensora del Pueblo da la razón a los grupos ciudadanos en su queja contra el Memorándum Tajo-Segura (uma espécie do nosso Provedor de Justiça!)
La Red Ciudadana por una Nueva Cultura del Agua en el Tajo/Tejo y sus ríos ha recibido la contestación de la Defensora del Pueblo a la queja que presentaran colectivos de esta Red ciudadana el 1 de octubre de 2013, en relación con el Memorándum Tajo-Segura, y las irregularidades en su tramitación y posterior incorporación a la Ley 21/2013 de evaluación ambiental.
La respuesta de la Defensora del Pueblo confirma los argumentos de la denuncia ciudadana. En ella indica que el anteproyecto de ley, en lo relativo a las modificaciones del trasvase Tajo-Segura y ventas de agua, debía haberse sometido a participación pública, y a evaluación de impacto ambiental, sin que fuera suficiente la tramitación parlamentaria dada a una norma con rango legal. Considera que las reglas para la determinación de aguas excedentarias o de explotación del trasvase forman parte de la planificación ordinaria de la cuenca hidrográfica correspondiente, algo que esta Red Ciudadana lleva exigiendo desde hace tiempo.
La Defensora del Pueblo también apunta a la posible inconstitucionalidad de la Ley de Evaluación Ambiental (Ley 21/2013), en lo relativo a la regulación derivada de los acuerdos del Memorándum Tajo-Segura. El debate queda servido no sólo en el Tajo, sino en otras comunidades por la extrapolación que de las reglas derivadas de la citada ley (esencialmente en lo relativo a mercados de agua) se puede hacer en la gestión de ríos en otras demarcaciones.
Este comunicado ainda tem uma longa nota adicional, que não transcrevo, mas quem quiser saber mais:
María Ángeles López Lax – 609203099 – Abogada del caso.
Soledad de la Llama – 617352354 – Coordinadora de la Red del Tajo.
Alejandro Cano – 699497212 – Coordinador de la Red del Tajo.
Para a C.M.L. o rio só serve para obra, que a qualidade da mesma é de outro departamento...
Pois hoje temos uma boa notícia.
Os grupos ecologistas espanhóis da Rede Tejo/Tajo, não dormem sobre leite derramado e no âmbito da sua acção:
Temos a seguinte,
Nota de Prensa da Red Ciudadana por una Nueva Cultura del Agua en el Tajo/Tejo
La Defensora del Pueblo da la razón a los grupos ciudadanos en su queja contra el Memorándum Tajo-Segura (uma espécie do nosso Provedor de Justiça!)
La Red Ciudadana por una Nueva Cultura del Agua en el Tajo/Tejo y sus ríos ha recibido la contestación de la Defensora del Pueblo a la queja que presentaran colectivos de esta Red ciudadana el 1 de octubre de 2013, en relación con el Memorándum Tajo-Segura, y las irregularidades en su tramitación y posterior incorporación a la Ley 21/2013 de evaluación ambiental.
La respuesta de la Defensora del Pueblo confirma los argumentos de la denuncia ciudadana. En ella indica que el anteproyecto de ley, en lo relativo a las modificaciones del trasvase Tajo-Segura y ventas de agua, debía haberse sometido a participación pública, y a evaluación de impacto ambiental, sin que fuera suficiente la tramitación parlamentaria dada a una norma con rango legal. Considera que las reglas para la determinación de aguas excedentarias o de explotación del trasvase forman parte de la planificación ordinaria de la cuenca hidrográfica correspondiente, algo que esta Red Ciudadana lleva exigiendo desde hace tiempo.
La Defensora del Pueblo también apunta a la posible inconstitucionalidad de la Ley de Evaluación Ambiental (Ley 21/2013), en lo relativo a la regulación derivada de los acuerdos del Memorándum Tajo-Segura. El debate queda servido no sólo en el Tajo, sino en otras comunidades por la extrapolación que de las reglas derivadas de la citada ley (esencialmente en lo relativo a mercados de agua) se puede hacer en la gestión de ríos en otras demarcaciones.
Este comunicado ainda tem uma longa nota adicional, que não transcrevo, mas quem quiser saber mais:
María Ángeles López Lax – 609203099 – Abogada del caso.
Soledad de la Llama – 617352354 – Coordinadora de la Red del Tajo.
Alejandro Cano – 699497212 – Coordinador de la Red del Tajo.
segunda-feira, janeiro 26, 2015
sábado, janeiro 24, 2015
Têm-me continuado a perguntar onde se podem encontrar os meus livros.
As livrarias encontram-se entregues à mixórdia, de rebelos e c&a, mas pedindo-os, eles podem encomendar...
ou, aqui:
http://www.wook.pt/authors/detail/id/20873
só os últimos...
O Grão, com dois ou três capítulos... sobre Lisboa, alfacinha... e cidadã!
As livrarias encontram-se entregues à mixórdia, de rebelos e c&a, mas pedindo-os, eles podem encomendar...
ou, aqui:
http://www.wook.pt/authors/detail/id/20873
só os últimos...
O Grão, com dois ou três capítulos... sobre Lisboa, alfacinha... e cidadã!
A sala do Arquivo transbordava, mais de 200 pessoas, a um sábado de manhã para ouvir falar de Palácios Históricos.
Gostei muito e venho aqui felicitar o Forúm Cidadania LX, e os restantes parceiros nesta iniciativa.
Muito boas as intervenções que ouvi, com a excepção de uma, imoderada (recomendo que da próxima vez arranjem um moderador, que nesta sessão não estava lá nenhum), que falou mais de meia hora dos quais 25 mn sobre Palácios... de outras terras...
Gostei de ouvir os compromissos técnicos dos Directores-gerais presentes, a que obviamente falta o poder político para executar o que propuseram, excelente como esperada Raquel Henriques da Silva a falar sobre a Rua da Junqueira, complementada, muito bem por Maria João Torres Silva, que referiu o que me parece dever ser uma base da conservação do património, infelizmente muito esquecida #deve ser o uso que se compatibilza com o monumento, e não o seu contrário#, é que à pala da "conservação" temos muita, muita porcaria.
Miguel Soromenho fez uma apresentação factual dos Palácios Pombal e Marim-Olhão, que teria merecido, não fora o precalço acima mencionado, questões e debate e Helena Cabo Lucas da S.C.M.L. fez uma apresentação cheia de interesse.
Ainda pude ouvir, antes de sair, já eram quase 13.30, os arq. Mallaguera e Favila numa muito boa e explicativa apresentação sobre o Palácio da Rosa.
Devido ao excesso acima referido já não ouvi a última intervenção sobre o Palácio do Patriarcado.
Uma excelente manhã, com gente sabedora do assunto e globalmente bem apresentadora do mesmo.
Esta sessão, certamente terá continuidade, mostrou que existe empenhos e também capacidades e envolvimentos para continuar a ter palácios, no passado e no futuro.
Gostei muito e venho aqui felicitar o Forúm Cidadania LX, e os restantes parceiros nesta iniciativa.
Muito boas as intervenções que ouvi, com a excepção de uma, imoderada (recomendo que da próxima vez arranjem um moderador, que nesta sessão não estava lá nenhum), que falou mais de meia hora dos quais 25 mn sobre Palácios... de outras terras...
Gostei de ouvir os compromissos técnicos dos Directores-gerais presentes, a que obviamente falta o poder político para executar o que propuseram, excelente como esperada Raquel Henriques da Silva a falar sobre a Rua da Junqueira, complementada, muito bem por Maria João Torres Silva, que referiu o que me parece dever ser uma base da conservação do património, infelizmente muito esquecida #deve ser o uso que se compatibilza com o monumento, e não o seu contrário#, é que à pala da "conservação" temos muita, muita porcaria.
Miguel Soromenho fez uma apresentação factual dos Palácios Pombal e Marim-Olhão, que teria merecido, não fora o precalço acima mencionado, questões e debate e Helena Cabo Lucas da S.C.M.L. fez uma apresentação cheia de interesse.
Ainda pude ouvir, antes de sair, já eram quase 13.30, os arq. Mallaguera e Favila numa muito boa e explicativa apresentação sobre o Palácio da Rosa.
Devido ao excesso acima referido já não ouvi a última intervenção sobre o Palácio do Patriarcado.
Uma excelente manhã, com gente sabedora do assunto e globalmente bem apresentadora do mesmo.
Esta sessão, certamente terá continuidade, mostrou que existe empenhos e também capacidades e envolvimentos para continuar a ter palácios, no passado e no futuro.
que as palavras semeiem com o vento...
quinta-feira, janeiro 22, 2015
Enquanto este blog não morre, vamo-nos entretendo.
Hoje comprei esta magnifica revista:
sobre a organização de urbes em condições particularmente adversas, o que desde logo constitui excepção, embora por razões de defesa algumas tenham sido construidas e abandonadas em locais insalubres.
Folheei, li aqui e ali. Um espanto.
E também recomendo, dela já li dois ou três artigos e é, também um documento excelente, da qual vi que há, hoje, um lançamento oficial, com um debate:
http://www.viralagenda.com/pt/events/137786/lancamento-xxi-ter-opiniao-isto-e-cidade
"Isto é Cidade" é uma revista para guardar.
Hoje comprei esta magnifica revista:
sobre a organização de urbes em condições particularmente adversas, o que desde logo constitui excepção, embora por razões de defesa algumas tenham sido construidas e abandonadas em locais insalubres.
Folheei, li aqui e ali. Um espanto.
E também recomendo, dela já li dois ou três artigos e é, também um documento excelente, da qual vi que há, hoje, um lançamento oficial, com um debate:
http://www.viralagenda.com/pt/events/137786/lancamento-xxi-ter-opiniao-isto-e-cidade
"Isto é Cidade" é uma revista para guardar.
quarta-feira, janeiro 21, 2015
segunda-feira, janeiro 19, 2015
Não lembra ao careca a peregrina ideia da C.P., numa altura em que se procura reduzir o tráfego automóvel em Lisboa (e felicito que determinou as novas restrições! bravo!), de reduzir, substancialmente, o número de comboios na linha de Cascais.
Hoje ouvi os protestos das Câmaras de Cascais e Oeiras e ainda não ouvi, admito que por distracção, uma forte tomada de posição da C.M.L.
É inadmissível esta redução que irá de par com um aumento do número de carros a entrar em Lisboa.
A administração da C.P., ou melhor os boys que a constituem, gente sem um mínimo de qualidade e que eventualmente nunca andou de trem, e acreditem que já conheci administradores da C.P. que nunca o tinham feito, anda a brincar aos
mas o assunto é sério, tem a ver com muitos milhares de cidadãos que ficaram sem... 51 trens, ao que me dizem. É obra, é obra. De um dia para o outro e sem dar cavaco!
Hoje ouvi os protestos das Câmaras de Cascais e Oeiras e ainda não ouvi, admito que por distracção, uma forte tomada de posição da C.M.L.
É inadmissível esta redução que irá de par com um aumento do número de carros a entrar em Lisboa.
A administração da C.P., ou melhor os boys que a constituem, gente sem um mínimo de qualidade e que eventualmente nunca andou de trem, e acreditem que já conheci administradores da C.P. que nunca o tinham feito, anda a brincar aos
mas o assunto é sério, tem a ver com muitos milhares de cidadãos que ficaram sem... 51 trens, ao que me dizem. É obra, é obra. De um dia para o outro e sem dar cavaco!
terça-feira, janeiro 13, 2015
Recebo hoje um interessante documento em pdf # El libro Verde de Medio Urbano#, da Agencia de Barcelona.
Em voo encontrei-o muito interessante:
"
4) Biodiversidad
• El hecho de que la red verde de una ciudad incluya diferentes hábitats para la vegetación y los animales proporciona matices diferentes en el contacto de las personas con la naturaleza: hábitats húmedos, agrícolas o forestales. En cada hábitat se desarrollan escenarios de relación entre los ciudadanos, que potencian el encuentro entre personas con diferentes intereses: niños, mayores, jóvenes, etc.
• Es destacable además el potencial educativo de los diferentes hábitats, aptos para multitud de actividades, no necesariamente enfocadas a los centros educativos de forma exclusiva, sino a la población en general.
• Es conveniente reservar espacios de suelo agrícola para las unidades familiares del territorio, gestionados de forma comunitaria, en cada manzana o en una zona específica en la que aporte un valor añadido al espacio público. Es muy conocido el papel socialmente estructurador de estos lugares (community gardens). De forma complementaria se puede proponer una red de distribución de alimentos con etiqueta ecológica.
"
aqui um bocadinho ( tem 400 e tal páginas). Quem quiser é só pedir.
E também recebo o novo número do Charlie Hebdo. Charlie continua vivo! Viva Charlie.
Quem quiser também é só pedir....
Em voo encontrei-o muito interessante:
"
4) Biodiversidad
• El hecho de que la red verde de una ciudad incluya diferentes hábitats para la vegetación y los animales proporciona matices diferentes en el contacto de las personas con la naturaleza: hábitats húmedos, agrícolas o forestales. En cada hábitat se desarrollan escenarios de relación entre los ciudadanos, que potencian el encuentro entre personas con diferentes intereses: niños, mayores, jóvenes, etc.
• Es destacable además el potencial educativo de los diferentes hábitats, aptos para multitud de actividades, no necesariamente enfocadas a los centros educativos de forma exclusiva, sino a la población en general.
• Es conveniente reservar espacios de suelo agrícola para las unidades familiares del territorio, gestionados de forma comunitaria, en cada manzana o en una zona específica en la que aporte un valor añadido al espacio público. Es muy conocido el papel socialmente estructurador de estos lugares (community gardens). De forma complementaria se puede proponer una red de distribución de alimentos con etiqueta ecológica.
"
aqui um bocadinho ( tem 400 e tal páginas). Quem quiser é só pedir.
E também recebo o novo número do Charlie Hebdo. Charlie continua vivo! Viva Charlie.
Quem quiser também é só pedir....
quinta-feira, janeiro 08, 2015
Aqui:
http://www.oinstalador.com/index.php/noticias/noticias/775-um-grao-de-areia-em-40-anos-de-cidadania-e-ambientes
Neste livro Lisboa e a política de cidadania "alfacinha" têm centralidade, entre tantas outras...
http://www.oinstalador.com/index.php/noticias/noticias/775-um-grao-de-areia-em-40-anos-de-cidadania-e-ambientes
Neste livro Lisboa e a política de cidadania "alfacinha" têm centralidade, entre tantas outras...
Etiquetas:
Grão de Areia,
Lisboa,
política alfacinha
quarta-feira, janeiro 07, 2015
segunda-feira, janeiro 05, 2015
Que o ano de 2015 continue a trazer-nos bons ventos e muito sol, além de outras boas energias:
Energia Fotovoltaica
Durante o último mês, 86% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisboa foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.
A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 270,3 kWh, o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha, os pequenos electrodomésticos e a iluminação.
Energia Solar Térmica
Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 52% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês anterior. O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 9,56 m3 de gás natural, durante o último mês.
Energia Eólica
Durante a último mês o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer
233 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa. A produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 21% das habitações de Lisboa.
Estes são os dados de Dezembro de 2014.
Energia Fotovoltaica
Durante o último mês, 86% das necessidades de electricidade de uma família típica na região de Lisboa foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares fotovoltaicos.
A produção doméstica de electricidade a partir de painéis fotovoltaicos correspondeu a 270,3 kWh, o que permitiu abastecer os electrodomésticos da cozinha, os pequenos electrodomésticos e a iluminação.
Energia Solar Térmica
Uma instalação média de painéis solares térmicos na região de Lisboa permitiu cobrir 52% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante o mês anterior. O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Lisboa permitiu a uma família poupar, por exemplo, 9,56 m3 de gás natural, durante o último mês.
Energia Eólica
Durante a último mês o vento permitiu gerar, em média, electricidade suficiente para abastecer
233 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamento na região de Lisboa. A produção de electricidade de origem eólica no mês passado permitiu abastecer 21% das habitações de Lisboa.
Estes são os dados de Dezembro de 2014.
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