domingo, maio 05, 2019
Uma amiga minha já foi atropelada por uma (braço partido) e sei que os acidentes já não têm dedos para os contar.
pode ser uma boa ideia, controlada, mas tem a C.M.L., na falta da autoridade do Estado, que regulamentar esta situação. Ou pôr-lhe fim!
Em França vai-se no bom caminho:
https://elpais.com/sociedad/2019/05/04/actualidad/1556974217_032824.html
é que ou há regras ou a anarquia dominante vai acabar com a água do banho e o dito vai constipar-se....
quinta-feira, abril 03, 2014
Todos ao Bombarda no dia 12 às 15h!
Há também visitas aos Capuchos, Santa Marta e São José, mas uma delas já está esgotada. Mais infos em http://debaterlisboa.am-lisboa.pt/documentos/1396362006K1nPZ9ef6Fx41AT5.pdf.
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
segunda-feira, agosto 22, 2011
Antigo cinema Odéon desaba lentamente sobre o passeio

Assim relatava a edição em papel do DN, de 17 de Agosto.
Contudo, há que esclarecer que o Odéon não "desaba" sobre o passeio, trata-se das galerias, obviamente, e que não desabam, o que desaba é o estuque...
Como é possível ainda não ter havido expropriação neste caso?
Como é possível ter-se uma jóia como o Odéon - única sala de espectáculos Déco - assim?
Como é possível continuar-se a debitar bitaites de como a sala está a "cair" assim?
Como é possível ter o Igespar arrumado na prateleira o seu processo de classificação?
Como é possível isto?
Chiça, raio de cidade e raio de país.
Mais discussão em http://www.facebook.com/group.php?gid=103706563009747#!/groups/196197060396922/.
Em breve, voltará a ser notícia, assim espero.
sábado, julho 23, 2011
COMO ERA A URBANIDADE EM 2011

O que eu escreveria em 2021, se me pedissem um texto para a MOV (Newsletter da CML):
(Este texto é escrito segundo as regras anteriores ao Acordo Ortográfico, entretanto revogado em 2018).
OS “CARROS” DE 2011
Há cem anos apenas, era comum, das janelas dos prédios, gritar “Água vai!” e lançar para a rua dejectos fecais e resíduos domésticos. O viandantes que se cuidassem e fugissem a tempo do perigo vindo de cima.
Há cinquenta anos, escarrar gosma purulenta para o chão era tão normal como assobiar e atirar dichotes de mau gosto para qualquer mulher ou rapariga que mostrasse mais que dez centímetros de perna nua.
Maravilhemo-nos. Há quinze anos, tornou-se finalmente comum passear o cão ou cadela pelos passeios da urbe com um saco de plástico enfiado no bolso das calças ou simplesmente na mão que segura a trela do bicho.
Maravilhemo-nos mais. Há uns meros dez anos, não era ainda considerado comportamento anti-social guiar pela cidade a velocidades estonteantes, como se fosse uma fatalidade matar quem se atravessava à frente do “carro” (os peões que fugissem do perigo).
Lembram-se dos “carros”, mastodontes de ferro e plástico que pesavam uma tonelada e se moviam a gasolina, aquele entretanto desaparecido líquido mal-cheiroso e poluente, responsável por tantas doenças respiratórias?
É extraordinário olhar para as fotografias das ruas de Lisboa há dez anos. Como é que aceitávamos viver assim? Milhares de carros em filas contínuas, com gente impaciente lá dentro, a ocupar a maior, e melhor parte, do nosso espaço público. Tudo era pensado e construído em função do “carro”. Asfaltámos e cimentámos a cidade, agredimos os nossos idosos e deficientes, proibimos as crianças de usar a cidade, fechámo-las em casa em frente a écrans que as tornaram míopes e imbecilizadas. Que coisa tão estranha, a cidade que tínhamos há dez anos.
Os “carros”, com as suas estradas e toda a sinistralidade que causavam, foram responsáveis por uma parte daquela imensa dívida externa que ainda estamos a pagar, desde que a Troika aterrou na Praça do Comércio (lembram-se? A Troika dos nossos credores – com um nome tão carinhoso, o de uma carruagem com skis puxada por três burros).
Andar a pé em 2011 era um perigo, até porque as pessoas achavam normal – tão normal como cuspir para o chão ou dizer “Água vai!” – estacionar sobre os passeios e obrigar os concidadãos a circular pela “rua”. Havia “passadeiras” (frequentemente ocupadas por “carros” estacionados), para onde éramos encaminhados, porque era preciso – pensávamos nós – manter constante o fluxo automóvel e “disciplinar” os peões. E havia semáforos, e um software primário a que chamávamos Gertrude, que “regulava” centralmente o trânsito automóvel da cidade, isto é, que nos impelia a conduzir os “carros” a velocidades
que – pasme-se – atingiam os 120 km/h.
E depois, para além da Lei permitir toda esta selvajaria, ainda havia quem se considerasse estar acima dela. Houve até um caso, que na altura passou por uma quase normalidade, de um magistrado que chocou contra o “carro” do presidente da Assembleia da República, quando na Av. da Liberdade (sim, na altura também estava asfaltada!) circulava a 130km/h (!!!) sem respeitar os “sinais vermelhos”, a uma hora a que costumávamos chamar “de ponta” (não, não é o que estão a pensar! Chamava-se “de ponta”, porque era quando havia mais “carros” por todo o lado).
Quando conto estas coisas estranhas aos meus filhos e netos, eles não querem acreditar. “Atirar dejectos para a rua? Escarrar para o chão? Guiar a mais de 30 km/h e estacionar no passeio?” Como as coisas da urbanidade mudam ao longo dos tempos.
Manuel João Ramos
Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados / ACA-M
quarta-feira, maio 25, 2011
quinta-feira, abril 28, 2011
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
Na minha rua



terça-feira, janeiro 25, 2011
Costa Troca Tintas

domingo, novembro 28, 2010
quarta-feira, julho 21, 2010
segunda-feira, maio 24, 2010
segunda-feira, abril 26, 2010
Relatório de Auditoria nº 8/2010 - 2ª Secção
quinta-feira, abril 22, 2010
Barómetro da Mobilidade da ACA-M

NEGATIVO:
Depois de 12 anos de obras, de um triplo atropelamento trágico, de uma condenação excepcional de uma condutora, a passadeira frente à Gare Marítima do Terreiro do Paço continua na mesma: é uma ratoeira terrível para peões e automobilistas, uma prova dolorosa de que as autoridades públicas e privadas não se sentem minimamente interessadas em prover às necessidades humanitárias dos cidadãos que circulam na cidade.
POSITIVO:
Depois de 12 anos de obras no Terreiro do Paço, de um triplo atropelamento trágico e de indícios indesmentíveis de incúria da CML e do Metro de Lisboa, uma condutora foi condenada a prisão efectiva pela morte de dois peões e ferimentos graves noutro. A pena inverte uma cultura instalada de passividade e impunidade perante os crimes rodoviários contra os peões lisboetas. E dá-nos esperança que a CML e o Metro de Lisboa percebam um dia que têm de prover às necessidades humanitárias dos cidadãos que circulam na cidade.
quarta-feira, abril 21, 2010
segunda-feira, abril 19, 2010
O COMPORTAMENTO ANTI-SOCIAL

terça-feira, dezembro 22, 2009
sexta-feira, novembro 20, 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
Eco-e-lógico
Noutro extremo da cidade, porém, a solução foi usar o toco velho como canteiro, e nele plantar uma nova árvore. Nada a opor!