segunda-feira, maio 20, 2013

Magreb
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O Magrebe ou Magreb (em língua árabe, المغرب, Al-Maghrib, que significa "poente" ou "ocidente") é a região noroeste da África.
Em sentido estrito, ("Pequeno Magreb" ou Magreb Central) inclui Marrocos, Sahara Ocidental, Argélia e Tunísia. O Grande Magreb inclui também a Mauritânia e a Líbia.1 . Na época do Império Romano, era conhecido como África menor.
Al-Maghrib opõe-se a Machrek ("nascente"), que designa o oriente árabe e se estende desde o Egito até o Iraque e a Península Arábica.
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Temos uma sem classe política do mais rasca e velhaco que conheço.
Rasteiros, boçais, labrostes mesmo. Vindos das jotas, onde roubaram o que poderam e aprenderam todas as chico-espertices possíveis, treinaram nos sound-bytes, não tem uma, uma ideia naquelas cabeçorras cheias de excreta.
Alguns grandes senhores, e senhoras desde logo, que os há, com estatuto profissional e vida cívica, infelizmente deixam-se humilhar e convivem com estes invertrebados, talvez porque esta gente assapou os partidos, os controla desde os tempos das tais jotas e se rodeou de mafiosos e relvas por todo o lado.
Este fim de semana no F.S.O. tive que aturar um desses caramelos.
Mas hoje, esta bolsa, é destinada a um jota (de onde é que ele vem, caraco?) que agora é candidato à Câmara de Gaia, que achou que os lisboetas, alfacinhas com ou sem gema, eram... magrebinos...

Referindo que tenho origem semitas, que muito me honram, e 70% dos portugueses têm sangue berbere, acho que as declarações desse energumeno, o tom xenofobo e racista com que o twitou ( pois não sabe sequer exprimir isso em discurso!) deviam merecer, não fora o tal conúbio que domina os partidos, e houvesse honra e decência um dedo e um cartanito.
Mas vivemos entregues a esta gentalha.
Um, também, magrebino com honra!

2 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Meu caro,

Não se irrite, que não vale a pena - eu explico porquê:

Nasci no Porto, em 1947, vim muito novo para Lisboa (onde cresci e estudei), e passei a vida entre essas 2 cidades.
Assim, estou à-vontade para observar e explicar essas idiossincrasias:

O pessoal do Porto vive absolutamente obcecado com Lisboa.
É impossível falar com um bom tripeiro que não comece, ao fim de pouco tempo, a dizer «Vocês, os de Lisboa...».
É um misto de provincianismo, bairrismo e complexo de inferioridade.
O mais curioso é que estão verdadeiramente convencidos de que se passa o inverso, ou seja: que os lisboetas só pensam em lixar "o Norte".

É ridículo, mas é mesmo assim.
E não se pense que isso se passa só com pessoas de pouca cultura, pois é absolutamente transversal.
Tem ainda uma componente futebolística que é difícil de compreender em Lisboa.
Por cá, podemos ser do SLB, do SCP ou do CFB. No Porto é-se do FCP e ponto final, pois o clube é, em Portugal, o que o Barcelona é em Espanha: um símbolo de identidade contra o inimigo.

A ideia de que «o Norte trabalha enquanto o Sul descansa» é também um preconceito muito arreigado.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Falta ainda dizer o principal:

A bola enlouquece muito boa gente que, por isso, não pode ser levada muito a sério quando disparata.
Repare-se como pessoas sensatas e calmas como Lobo Xavier ou Jorge Sampaio se podem transformar quando o tema é futebol...

Assim sendo, o melhor é "dar um desconto" (e mesmo um "grande desconto"), e não gastar muito tempo com isso.