quarta-feira, julho 10, 2013

Desde o inicio dos anos 60 que frequento o mercado das Picoas, ainda me recordo de umas ratazanas do tamanho de coelhos que por lá habitavam...
Nos anos 70, 80 sofreu melhorias significativas, altura em que mudei de ares para Campo de Ourique.
Voltei a frequentá-lo no final dos 70, talvez já nos 80, sobretudo a cantina, que recordo, também já mais higiénica nos anos da EXPO, mas ainda frequentada por uma maioria de "fatos macaco", embora já por lá pululassem uns engravatadinhos.
Os preços entretanto foram aumentando e os ditos fatos desaparecendo. A frequência passou a ser quase toda engravatada.
O peixe é excelente (recomendo-o cozido!) e o do dia nunca engana. Simpático o serviço e o preço normal (com pudim flan e bebida fica nos 15 euros).
o mercado tem qualidade e já por lá não param ratazanas.
Por que raio (os parta!) agora a especulação imobiliária, naquele naco!, está a chegar, ou melhor na melhor tradição abecassiana e salgadista, e a usurpar aquele espaço, que podia e devia ser revitalizado e redinamizado em beneficio da cidade, mas porque raio (os parta, outra vez) agora vamos ter (segundo ouvi...) por ali mais umas torres?
E não há quem enfrente estes raios (e os partam mesmo!)?
Nota,
Tive hoje uma conversa com um alto quadro médico de Lisboa. O que se está a preparar para o Miguel Bombarda é o enterro definitivo de qualquer ideia de cidade, e de cidadania, também.


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