terça-feira, julho 02, 2013

Eleições


É evidente que o governo já não existe.
E julgo, como qualquer pessoa que tenha um mínimo de bom senso, que só haverá novo governo depois de eleições legislativas.

Sendo desde já claro que não tenho ninguém em quem votar e que lamento que estejamos entregues a jardins de infância e meninos birrentos, e total inexistência de projectos estruturados para a economia e a sociedade que tenham em conta as situações materiais, as relações de produção e a super-estrutura que imprime lógica à micro-polis, que é a Europa e os mercados, sendo tudo isso matéria para outros fóruns e blogs,

aqui venho desde já, independentemente de não estar mais inclinado ao voto do que nas legislativas, manifestar a minha total oposição ao que seria um enorme erro politico e estratégico, que seria a realização simultânea dos dois actos eleitorais.

Julgo que por razões de calendário, da dissolução, é altamente improvável, mas não quero deixar de aqui já deixar a minha consternação se tal vier a acontecer.
Seria uma desvalorização e torpedeamento do(dos) processo(s) eleitoral (ais) e seria uma perversão do exercício da democracia que requer a independência dos distintos actos eleitorais.
Mas como está tudo, tudo afectado pelo vírus da loucura, tudo é possível...


Sem comentários: