É evidente que o governo já não existe.
E julgo, como qualquer pessoa que tenha um mínimo
de bom senso, que só haverá novo governo depois de eleições legislativas.
Sendo desde já claro que não tenho ninguém em
quem votar e que lamento que estejamos entregues a jardins de infância e
meninos birrentos, e total inexistência de projectos estruturados para a
economia e a sociedade que tenham em conta as situações materiais, as relações
de produção e a super-estrutura que imprime lógica à micro-polis, que é a Europa
e os mercados, sendo tudo isso matéria para outros fóruns e blogs,
aqui venho desde já, independentemente de não
estar mais inclinado ao voto do que nas legislativas, manifestar a minha total
oposição ao que seria um enorme erro politico e estratégico, que seria a
realização simultânea dos dois actos eleitorais.
Julgo que por razões de calendário, da
dissolução, é altamente improvável, mas não quero deixar de aqui já deixar a
minha consternação se tal vier a acontecer.
Seria uma desvalorização e torpedeamento
do(dos) processo(s) eleitoral (ais) e seria uma perversão do exercício da
democracia que requer a independência dos distintos actos eleitorais.
Mas como está tudo, tudo afectado pelo vírus
da loucura, tudo é possível...
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