O cavalheiro do Mercedes preto resolveu estacionar na faixa BUS, na Rua do Ouro, a meio da manhã, para 'descarregar' umas madames. Os autocarros foram chegando, fazendo fila, enquanto os táxis passaram o traço contínuo.
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Depois de tentar, em vão, que o Volvo saísse dali, o motorista chegou-se à frente, colocou-se a par dele, abriu a porta e seguiu-se uma troca de palavras. No fim, o autocarro seguiu, o automóvel ficou...
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NUMA SOCIEDADE urbana minimamente organizada, a eficiência dos transportes-públicos é das coisas mais importantes a ter em conta - de tal forma que o assunto faz parte de qualquer programa político quando se apresentam a sufrágio candidatos à sua gestão.
Daí, que a atenção às faixas BUS e à paragens de autocarros seja de primordial importância, mantendo-as 'limpas' de quem as utiliza indevidamente. Mas isso não basta. Mesmo em artérias onde não existam essas faixas-dedicadas, o estacionamento em 2ª fila pode criar problemas graves de fluidez no trânsito.
Daí, que a atenção às faixas BUS e à paragens de autocarros seja de primordial importância, mantendo-as 'limpas' de quem as utiliza indevidamente. Mas isso não basta. Mesmo em artérias onde não existam essas faixas-dedicadas, o estacionamento em 2ª fila pode criar problemas graves de fluidez no trânsito.
As imagens que aqui se mostram (e a que seguirão outras) mostram motoristas da Carris a pressionar automobilistas que impedem a sua normal circulação. Pude testemunhar que em nenhum destes casos foram bem sucedidos. Certos da impunidade de que sempre desfrutaram, os "empatas" só saíram dali quando muito bem lhes apeteceu.
6 comentários:
E quem mora numa zona antiga da cidade e usa os eléctricos (carreiras 25 e 28, por exemplo), então, acontece-lhe do mais anedótico.
E já me aconteceu perceber os comentários de alguns turistas estrangeiros que neles costumam viajar quando essas situações acontecem.
Em Genève este problema foi resolvido dando aos condutores dos TT um contacto directo para a polícia.
Contrariamente ao que muita gente pensa, o "civismo" do estrangeiro chama-se repressão e punição.
Mas cá os guardas-freio e os motoristas da carris também têm contacto imediato, o problema é que nem sempre a polícia chega a tempo, ou chega mesmo...
Comigo o mais anedótico com o 28 foi um carro mal-estacionado porque o dono tinha ido ao barbeiro!
Uma populaça incivilizada é o que nós somos, não tenhamos dúvida.
E para uma populaça incivilizada seriam necessárias campanhas de 'civilização', talvez nos jornais e na televisão, a repor as coisas num mínimo de sensibilidade para os valores da comunidade.
Nada se faz, pois os políticos oportunistas que temos e merecemos não farejam votos por esses caminhos.
A par disso, temos a indiferença das polícias perante a quotidiana violação das leis da estrada.
Como se quebra este ciclo vicioso?
As cenas que aqui documento demoraram bastante tempo, por forma que, acerca de cada uma, tirei várias fotos.
Apesar de serem zonas bem policiadas, não apareceu um único agente - nem antes, nem durante, nem depois.
Educação e respeito pelo próximo foi coisa que nunca abundou no rectângulo, mas ultimamente perdeu-se totalmente a vergonha.
Talvez sejam dos exemplos que emanam de cima!
Uma vez fui literalmente atirado para fora da estrada por uma comitiva oficial... eu (e outros como eu) que lhes ajudo a pagar as despesas e os ordenados!
Somos um país feudal de gentes mal formadas e egoístas!
No meu blogue tenho exemplos de (mau) civismo, desde estacionamento em lugares para deficientes a estacionamento em calçada, com a consequente destruição da mesma... triste país de brandos costumes, onde tudo se permite e ninguém é responsabilizado!
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