EM FINAIS de Abril, documentei [aqui] a vergonhosa sequência de destruição da tampa desta caixa de visita da EPAL, um processo que decorreu ao longo de vários dias (com a preciosa ajuda de motos, carros, carrinhas, jipes e camionetas), nas barbas de toda a gente - a começar por aqueles a quem os contribuintes pagam o ordenado para que tais coisas não sucedam.
Ao fim de quase duas semanas, um piquete da empresa acabou por aparecer, e substituiu a tampa por outra. A seu tempo, o Zé Povinho fará também a sua parte: pagará tudo, sem bufar - na conta da água ou noutra qualquer.
Ao fim de quase duas semanas, um piquete da empresa acabou por aparecer, e substituiu a tampa por outra. A seu tempo, o Zé Povinho fará também a sua parte: pagará tudo, sem bufar - na conta da água ou noutra qualquer.
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NOTA: ao contrário do que possa parecer, a foto que aqui se vê não é dessa acção, mas sim de uma segunda, levada a cabo exactamente no mesmo local, um mês e meio depois! Porque terá sido?!.
Repare-se, finalmente, nas duas camionetas: uma, em 2.º plano, afecta à reparação; outra, lá ao fundo... E, como não há duas sem três, pouco depois de efectuado o trabalho que aqui se documenta... surpresa! - v. [aqui].
4 comentários:
Imagino que subiu o passeio e deu outra vez cabo da coisa.
Também não é preciso ser adivinho...
Bem, essa, desviou-se um bocadinho (ver link que acabei de meter).
Mas a toda a hora chegam ali outras camionetas, carrinhas e jipes, que se encarregam de 'criar postos de trabalho' na construção civil.
Tudo bem, o "Zé Povinho" depois paga.
A acção deste executivo em todos mas todos os aspectos da gestão do espaço público é radicalmente inexistente.
Um regulamento de cargas e descargas em Lisboa, que se fizesse respeitar, que impedisse veículos demasiado grandes em vias que ficam imediatamente atravancadas, com espaços para cargas e descargas fiscalizados, sei lá que mais (não sou técnico do assunto, apenas vejo que, como está, está mal) nunca mas nunca mais verá a luz?
Na realidade, e neste caso concreto, há uma conjugação de esforços para criação destes "postos de trabalho":
António Costa contribui com a mais completa ineficiência da sua EMEL e da sua Polícia Municipal - que, neste caso concreto, mais parecem personagens de opereta, quando andam por ali e "não vêem nada".
Por sua vez, Rui Pereira, MAI, dá a sua ajuda com a sua "invisível" D.T. da PSP.
A Junta de Freguesia (que nem sei de que partido é), também faz o que pode, pois resolveria o assunto em meia hora, com 2 pilaretes e não dá mostras de alguma vez o vir a fazer.
A par dos anteriores, com a sua INACÇÃO, vêm depois os condutores dos carros, motos, carrinhas, jipes e camionetas com a sua ACÇÃO.
É Lisboa, em todo o esplendor do seu caos, incompetência e impunidade - que já remonta, pelo menos, a Cruz Abecassis...
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